Tag: GA65

  • Tonalidade afetiva (cf. a preleção sobre Hölderlin (GA39)) é aqui visada no sentido insistente: a unidade da exportação resolutora de todo fascínio, assim como do projeto e do registro de todo êxtase e de toda insistência e realização da verdade do ser. Toda e qualquer representação diversa e “psicológica” da “tonalidade afetiva” precisa ser posta…

  • Se falamos de deus e de deuses, pensamos segundo um longo hábito da representação sob a forma que é indicada pelo nome que, naturalmente, já diz nele mesmo muitas coisas, o nome de “transcendência”. Tem-se em vista com a “transcendência” algo tal que ultrapassa o ente presente à vista e, entre esse ente, sobretudo o…

  • Tudo “é feito” e “se deixa fazer”, contanto que se tenha a “vontade” para tanto. O fato, porém, de ser precisamente essa “vontade”, que já estabeleceu e degradou de antemão aquilo que pode ser possível e, antes de tudo, necessário, já é de antemão desconhecido e deixado fora de toda e qualquer questão. Pois essa…

  • O tema central em meu confronto com as {Contribuições} (GA65) é a emergência. As Contribuições arriscam o pensamento de que o ser se torna próprio no {Not} — emergência, urgência, exigência. Encontros genuínos com os entes (das Seiende) — a terra em que habitamos, as ferramentas que usamos, a arte que criamos, as comunidades nas…

  • O peso do pensamento é diverso no outro início da filosofia: o re-pensar daquilo que acontece apropriadoramente como o próprio acontecimento apropriador, trazendo o seer para a verdade de sua essenciação. Como, porém, no outro início, o seer se torna acontecimento apropriador, a ressonância do seer também precisa ser história, atravessar a história em um…

  • No âmbito do outro início (anderen Anfangs) não há nem “ontologia”, nem em geral “metafísica”. Nenhuma “ontologia”, porque a questão diretriz não é mais normatizante e constituidora de regiões. Nenhuma “metafísica”, porque não se partiu em geral do ente enquanto presente à vista ou de um objeto sabido (idealismo) e se avançou primeiramente em direção…

  • O primeiro início experimenta e estabelece a verdade do seer, sem questionar acerca da verdade enquanto tal, porque o que nessa verdade se encontra velado, o ente enquanto ente, necessariamente prepondera sobre tudo, porque ele também engole o nada e, enquanto “não” e contra, o vincula a si ou completamente o aniquila. O outro início…

  • A apropriação originária do primeiro início (isto é, de sua história) significa o tomar pé no outro início. Esse tomar pé realiza-se na transição da questão diretriz (o que é o ente?, questão acerca da entidade, do ser) para a questão fundamental: o que é a verdade do seer? (ser e seer são o mesmo…

  • Todo dizer do seer mantém-se em palavras e denominações que, compreensíveis na direção do visar cotidiano do ente e pensadas exclusivamente nessa direção, são mal interpretadas como sentença expressa do seer. Não se carece, com isto, nem mesmo de um errar o alvo da pergunta (no interior do âmbito da interpretação pensante do seer), mas…

  • 22) Caso se chegue, como se precisa chegar, ao reconhecimento da essência predeterminada da ciência moderna, ao reconhecimento de seu caráter de funcionamento puro e necessariamente passível de ser colocado a nosso serviço e das instituições necessárias para isso, então no campo de visão desse reconhecimento é preciso esperar por um progresso gigantesco das ciências,…