Tag: GA65
BEITRAGE ZUR PHILOSOPHIE – Contribuições à Filosofia
-
(…) ser o aí como o fundamento usado pela própria essência do seer: o cuidado, não como pequena preocupação em torno de algo qualquer e não como denegação do júbilo e da força, mas mais originário do que tudo isso, porque unicamente “em virtude do seer”, não do seer do homem, mas do seer do…
-
A essenciação do seer como acontecimento apropriador encerra em si o acontecimento da apropriação do ser-aí. De acordo com isso, considerado rigorosamente, o discurso acerca da ligação entre ser-aí e seer induz em erro, na medida em que sugere a opinião, segundo a qual o seer se essenciaria “por si” e o ser-aí acolhería a…
-
Costuma-se denominar a era da “civilização” aquela era do des-encantamento, e esse parece, antes, andar junto somente com a completa ausência de questão. Contudo, é o contrário o que se dá. Não é preciso senão que se saiba de onde vem o encantamento. Resposta: do domínio ilimitado da maquinação. Se a maquinação chegar à dominação…
-
Caso ainda seja permitido caracterizar para um entendimento imediato o seer do “ente”, então recorreremos aqui ao efetivamente real como o propriamente ente. O efetivo é o que conhecemos como o que se presenta, o constante. No outro início, porém, o ente nunca é o efetivo no sentido desse ente “atual”. Mesmo lá onde ele…
-
Por isto, “o ser”, por mais genérico que o nome possa soar, nunca pode se tornar o comum. E, contudo, ele se essencia, lá onde e quando ele se essencia, de maneira mais próxima e mais íntima do que qualquer ente. Aqui, a partir do ser-aí, é pensada a completa alteridade da ligação com o…
-
Seer não é, tal como pensa uma representação há muito habitual que se encontra no âmbito de decadência do primeiro início, a propriedade mais universal e, com isso, mais vazia do ente, como se nós conhecéssemos “o ente” e como se a única coisa que valesse a pena fosse deduzir aquele elemento “universal”. Seer também…
-
Se tu colocares em um prato todas as coisas e o que se faz presente à vista, acrescentando aí as maquinações, nas quais o elemento cristalizado dessas coisas se acha solidificado, e se tu colocares em outro prato o projeto do seer, acrescentando aí o peso do caráter de jogado do projeto, para onde a…
-
A verdade do ser e, assim, esse ser mesmo só se essenciam onde e quando se dá o ser-aí. Ser-aí “é” apenas onde e quando o ser da verdade se dá. Uma, sim, a viragem, que indica justamente a essência do ser mesmo como o acontecimento apropriador contra-agitando-se em si. O acontecimento apropriador funda em…
-
Sob o modo de uma introdução, a compreensão de ser tem em Ser e tempo um caráter transitoriamente ambíguo; de maneira correspondente, o mesmo vale para a caracterização do homem (“ser-aí humano”, o ser-aí no homem). A compreensão de ser é por um lado, olhando retrospectivamente por assim dizer de maneira metafísica, concebida como o…
-
Ninguém compreende o que “eu” penso aqui: deixar o ser-aí eclodir a partir da verdade do seer (e isso significa a partir da essenciação da verdade), para fundar aí o ente na totalidade e enquanto tal; e, em meio à sua fundação, o homem. Ninguém o compreende porque todos buscam explicar a “minha” tentativa de…
-
Ser-aí significa acontecimento da apropriação no acontecimento apropriador como a essência do seer. Mas é só com base no ser-aí que o seer chega à sua verdade. Onde, porém, planta, animal, pedra, mar e céu se tornam entes, sem se degradarem na objetualidade contraposta, aí vigora a retração (recusa) do seer, o seer como retração.…
-
O seer “é”, visto a partir do ente, não o ente: aquilo que não é, e, assim, segundo o conceito habitual, o nada. Contra essa explicação, não é preciso trazer à tona nenhuma reserva, sobretudo se o ente for tomado como o elemento objetivo e presente à vista e o nada justamente como a completa…
-
Estar-ausente, portanto, ter ido embora; junto a esse significado, é preciso simplesmente equiparar a ἀποὐσία em face da παροὐσία, ser-aí = ser presente à vista (cf. levar embora = levar consigo). Por outro lado, logo que o ser-aí é concebido de maneira essencialmente diversa, também o estar ausente lhe é correspondente. O ser-aí: suportar a…
-
Quão poucos compreendem e o quão raramente esses que compreendem concebem a “negação”. Só se vê nela de imediato a rejeição, o alijamento, a degradação e até mesmo a decomposição. Essas figuras da negação não se difundem apenas com frequência, mas também são elas que vão ao encontro da representação corrente do “não” da maneira…
-
Seer – a estranha crença equivocada em que o seer precisaria sempre “ser” e em que quanto mais constantemente e duradouramente ele fosse, tanto mais “essente” ele seria. Mas em primeiro lugar, o seer em geral não “é”, mas se essencia. E, em segundo lugar, o seer é o que há de mais raro e…
-
Que a morte seja projetada no nexo essencial da futuridade originária do ser-aí em sua essência ontológico-fundamental significa, porém, de início, no quadro da tarefa de Ser e tempo, que ela se encontra em uma conexão com o “tempo”, que é estabelecido como âmbito projetivo da própria verdade do seer. Já isso é um aceno…
-
O ser para a morte precisa ser concebido como determinação do ser-aí e apenas assim. Aqui se realiza a mensuração mais extrema da temporalidade e, com isso, a referência do espaço da verdade do seer, a indicação do tempo-espaço. Portanto, não para negar o “seer”, mas sim para instituir o fundamento de sua afirmabilidade plena…
-
1. Acontecimento apropriador: a luz segura da essenciação do seer no campo de visão extremo da mais íntima indigência do homem histórico. 2. O ser-aí: o entre aberto no meio e, assim, velador, entre a chegada e a fuga dos deuses e o homem nele enraizado. 3. O ser-aí tem a origem no acontecimento apropriador…
-
Só ao homem chega o pressentimento do seer? De onde sabemos sobre esse elemento exclusivo? E esse pressentir do seer é a primeira e essencial resposta à pergunta sobre o que o homem é? Pois a primeira resposta a essa pergunta é a transformação dessa pergunta e a sua colocação sob a forma: quem é…
-
A partir da essência originária da verdade determina-se pela primeira vez o verdadeiro e, com isso, o ente; e, com efeito, de tal modo que agora não é mais o ente que é, mas o seer que emerge como que por um salto para o “ente”. Por isso, no outro início do pensar, o seer…