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BEITRAGE ZUR PHILOSOPHIE – Contribuições à Filosofia

  • A apropriação originária do primeiro início (isto é, de sua história) significa o tomar pé no outro início. Esse tomar pé realiza-se na transição da questão diretriz (o que é o ente?, questão acerca da entidade, do ser) para a questão fundamental: o que é a verdade do seer? (ser e seer são o mesmo…

  • O primeiro início experimenta e estabelece a verdade do seer, sem questionar acerca da verdade enquanto tal, porque o que nessa verdade se encontra velado, o ente enquanto ente, necessariamente prepondera sobre tudo, porque ele também engole o nada e, enquanto “não” e contra, o vincula a si ou completamente o aniquila. O outro início…

  • No âmbito do outro início (anderen Anfangs) não há nem “ontologia”, nem em geral “metafísica”. Nenhuma “ontologia”, porque a questão diretriz não é mais normatizante e constituidora de regiões. Nenhuma “metafísica”, porque não se partiu em geral do ente enquanto presente à vista ou de um objeto sabido (idealismo) e se avançou primeiramente em direção…

  • O peso do pensamento é diverso no outro início da filosofia: o re-pensar daquilo que acontece apropriadoramente como o próprio acontecimento apropriador, trazendo o seer para a verdade de sua essenciação. Como, porém, no outro início, o seer se torna acontecimento apropriador, a ressonância do seer também precisa ser história, atravessar a história em um…

  • A pergunta sobre o “sentido”, ou seja, segundo a explicitação presente em Ser e tempo, a pergunta sobre a fundação do âmbito do projeto, em suma, a pergunta sobre a verdade do seer é e continua sendo minha pergunta e é minha única pergunta, pois ela concerne ao maximamente único. Na era da completa falta…

  • Para quem concebeu a história do homem como história da essência do homem, a questão quem é o homem não pode significar outra coisa senão a necessidade de questionar o homem para além de sua região de estada metafísica até aqui, apontando de maneira questionadora para outra essência e, com isso, superando essa questão mesma.…

  • Observação prévia: caso se considere, sem anteriormente devotar uma escuta ao que é dito em Ser e tempo sobre a compreensão de ser, o compreender como uma espécie de conhecimento constatador das “vivências” internas de um “sujeito” e, de maneira correspondente, aquele que compreende como um eu-sujeito, então toda concepção daquilo que se tem em…

  • O espanto: ele precisa ser elucidado antes de tudo em contraposição à tonalidade afetiva fundamental do primeiro início, à admiração. Mas elucidação de uma tonalidade afetiva nunca garante que ela real e efetivamente afine, ao invés de ser apenas representada. O espanto é a viagem de volta do caráter corrente do comportamento no familiar para…

  • Todo pensar essencial exige que seus pensamentos e suas proposições sejam a cada vez cunhados de maneira nova como bronze a partir da tonalidade afetiva fundamental. Se a tonalidade afetiva permanecer de fora, então tudo é um falatório imposto de conceitos e cápsulas vocabulares. Se, então, um disparate de “pensamento” domina já há muito tempo…

  • O que futuramente e em verdade tem o direito de se chamar filosofia tem de realizar isto como o primeiro e único ponto: primeiro encontrar, isto é, fundar o lugar do questionar pensante da questão uma vez mais inicial: o ser-aí (cf. O salto). [GA65PT:24] Lo qué sea lícito llamar en lo venidero y en…

  • O seer é o acontecimento apropriador contestador, que reúne originariamente o que é por ele apropriado em meio ao acontecimento (o ser-aí do homem) e o que é por ele recusado (o deus) no abismo daquele entre, em cuja clareira mundo e terra contestam um ao outro o pertencimento de sua essência ao campo de…

  • A questão transitória (Übergangsfrage) (por que é o ser e não o nada? cf. o curso do semestre de verão de 1935 (GA40)) indaga sobre o ser e é, portanto, primeiramente desenvolvida exclusivamente para, de repente, colocar-se diante de um passo essencial — o pairar (Schwebung) do Ser. Assim como o questionamento metafísico dessa questão,…

  • 1. Apesar do “nós” (Wir), a questão (quem somos nós?) está dirigida de volta para nós mesmos e, com isso, “refletida”, e ela exige uma postura (Haltung) devolvida, que vem ao encontro do caráter direto do agir (Handeln) e do atuar (Wirken). 2. Mas não é apenas por causa dessa postura refletida que a questão…

  • O pensar inicial como confrontação entre o primeiro início que precisa ser antes de tudo reconquistado e o outro início a ser desdobrado é por essa razão necessário; nessa necessidade, além disso, impõe-se a meditação mais ampla e mais aguda, impedindo toda fuga diante de decisões e saídas. O pensar inicial tem a aparência da…

  • A pergunta sobre a verdade do seer aponta certamente para a inserção violenta em algo resguardado; pois a verdade do seer – como verdade pensante ela é o saber insistente sobre como o seer se essencia – talvez não caiba nem mesmo aos deuses, mas pertença unicamente ao abismal daquela junção destinatória à qual mesmo…

  • 22. Caso se chegue, como se precisa chegar, ao reconhecimento da essência predeterminada da ciência moderna, ao reconhecimento de seu caráter de funcionamento puro e necessariamente passível de ser colocado a nosso serviço e das instituições necessárias para isso, então no campo de visão desse reconhecimento é preciso esperar por um progresso gigantesco das ciências,…

  • Mas se o seer se essencia como a recusa e se essa recusa mesma deve vigorar em sua clareira e ser conservada como recusa, então a prontidão para a recusa só pode subsistir como abdicação. A abdicação não é aqui, contudo, o mero não querer ter e o deixar de lado, mas ela acontece como…

  • O que está em questão não é mais tratar “de” algo e apresentar algo objetivo, mas ser apropriado pelo acontecimento apropriador, o que equivale a uma transformação essencial do homem de “animal racional” (animal rationale) em ser-aí. [GA65PT:I] Il ne s’agit plus de disputer «au sujet» de quelque chose ni d’exposer quelque objectivité que ce…

  • Se falarmos sobre a ligação do homem com o seer e, inversamente, do seer com o homem, então isso soa facilmente como se o seer se essenciasse para o homem como um em-face-de e como um objeto. Mas o homem é apropriado em meio ao acontecimento como ser-aí pelo seer como o acontecimento apropriador e,…

  • Há hoje dois e apenas dois caminhos de uma meditação sobre “a ciência”. Um deles concebe a ciência não como a instituição agora presente, mas como uma possibilidade determinada do desdobramento e da construção de um saber, cuja essência mesma só se vê enraizada em uma fundamentação mais originária da verdade do seer. Essa fundamentação…

Heidegger – Fenomenologia e Hermenêutica

Responsáveis: João e Murilo Cardoso de Castro

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