Tag: GA6

GA6.1 = NIETZSCHE I e GA6.2 = NIETZSCHE II

  • O querer mesmo é um assenhoramento sobre… que se estende para além de si; querer é em si mesmo poder.1 E poder é o querer que é constante em si. Vontade é poder e poder é vontade. Nesse caso, a expressão “vontade de poder” não tem nenhum sentido? Ela não tem, de fato, nenhum sentido…

  • Se tentarmos tomar o querer (Wollen) em meio à peculiaridade que inicialmente como que se impõe, podemos dizer: querer é uma inclinação para…, um dirigir-se para algo… (Wollen ist ein Hin zu …, Auf etwas los …); querer é um comportamento (Verhalten) dirigido para algo. Mas se visualizarmos imediatamente uma coisa simplesmente dada ou acompanharmos…

  • Na passagem que acabamos de citar, Nietzsche diz: todos os afetos são “configurações” da vontade de poder. Se perguntarmos o que é a vontade de poder, Nietzsche então responderá: ela é o afeto originário. Os afetos são formas da vontade; a vontade é afeto. Denomina-se tal procedimento uma definição circular. O senso comum se acha…

  • (…) “Querer: um sentimento que compele, muito agradável!” Um sentimento é a maneira na qual nos encontramos em nossa ligação com o ente, e, com isso, também ao mesmo tempo em nossa ligação conosco mesmo; a maneira como nos encontramos afinados em relação ao ente que nós mesmos não somos e em relação ao ente…

  • Nietzsche equipara, frequentemente, poder e força, sem que essa noção de força seja determinada de maneira mais próxima. Força, a capacidade reunida em si e pronta para atuação, o estar em condições de…, é o que os gregos, antes (51) de tudo Aristóteles, designam como δυναμις. Contudo, o poder é igualmente o ser-poderoso no sentido…

  • ESBOZOS PARA LA HISTORIA DEL SER COMO METAFÍSICA (1941) -* De la historia del ser -* Para la determinación esencial de la metafísica moderna -* Objetividad – Trascendencia – Unidad – Ser (Crítica de la razón pura, § 16) -* Ser – objetividad (voluntad) -* Ser como objetividad – Ser y pensar – La unidad…

  • O que é isso – o conhecimento? Pelo que perguntamos propriamente quando colocamos a pergunta sobre a essência do conhecimento? À posição do homem ocidental em meio ao ente, à determinação, fundamentação e desdobramento dessa posição em relação ao ente, isto é, à determinação essencial do ente na totalidade, em suma, à metafísica ocidental, pertence…

  • Se o pensamento nietzschiano da vontade de poder é o pensamento fundamental de sua filosofia e da metafísica ocidental, então a essência do conhecimento, isto é, a essência da verdade, precisará ser determinada a partir da vontade de poder. A verdade contém e oferece o que é, o ente em meio ao qual o próprio…

  • Por moral, Nietzsche compreende, na maioria das vezes, o sistema de tais avaliações, nas quais um mundo supra-sensível é estabelecido como normativo e desejável. Nietzsche sempre concebe a “moral metafisicamente”, isto é, com vistas ao fato de ser decidido nela o todo do ente. Isso acontece no platonismo por meio da cisão do ente em…

  • A sentença de Protágoras diz inequivocamente que “todo” ente está ligado ao homem como ἐγώ (eu), e que o homem é a medida para o ser do ente. Mas de que tipo é essa ligação do ente com o “eu”, pressupondo que pensemos de maneira grega em nossa pós-compreensão dessa sentença e que não venhamos…

  • Na medida em que se interpreta a sentença de Protágoras sobre o homem como a medida de todas as coisas “subjetivamente”, isto é, como se todas as coisas dependessem do homem enquanto o “sujeito”, transpõe-se o conteúdo grego para uma posição metafísica fundamental, que concebe o homem de maneira essencialmente diversa da dos gregos. Mas…

  • (…) Onde fica o fisiológico, o elemento relativo ao estado corporal? Por fim, não podemos cindir as coisas de tal modo como se estivesse alocado em um pavimento inferior o estado corporal, e, em um outro superior, o sentimento. O sentimento como um sentir-se é, precisamente, a maneira como somos corporais; ser corporal não significa…

  • (…) o presentar emergente é a vigência que se presenta, φύσις. Somente sob o poder dessa predeterminação inicial do ente como φύσις pode-se conceber também a interpretação grega subsequente do caráter ôntico do ente, a saber, a interpretação platônica. Pois de que outro modo a “ideia” poderia ser o maximamente ente no ente se não…

  • Portanto, colocamos agora de lado temporariamente o pensamento valorativo e refletimos sobre a relação do homem com o ente enquanto tal na totalidade, sobre o modo como essa relação foi determinada na história da metafísica. Assim, caímos em um círculo de questões que nos é, em verdade, sugerido pela própria metafísica de Nietzsche e pela…

  • Estamos finalmente em condições de caracterizar a posição metafísica fundamental de Descartes segundo os quatro aspectos citados e distingui-la da posição metafísica fundamental de Protágoras. 1. Na metafísica cartesiana, como é que o homem é ele mesmo e como ele conhece a si mesmo? O homem é o fundamento insigne que se encontra na base…

  • O fragmento começa: “A avaliação: ‘eu acredito que isso e aquilo sejam assim’ enquanto a essência da verdade.” Cada palavra, cada acento, cada aspecto da escrita e toda a conjunção de palavras são aqui importantes. A observação introdutória torna supérfluos volumes inteiros de teoria do conhecimento, supondo apenas que conquistemos a quietude, a duração e…

  • Até o começo da modernidade e ainda por seu espaço adentro, o efetivamente real é o ens actu, o atuante a cada vez efetivado em sua constância relativa. No começo da metafísica, em contrapartida, o ser não se essencializou como a actualitas (realidade efetiva), mas como o caráter de obra (energeia), para o qual basta…

  • 2. Para apreender o conceito nietzschiano de vontade é particularmente importante o seguinte: se, segundo Nietzsche, a vontade como vontade de poder é (29) o caráter fundamental de todo ente, então não podemos nos referir em meio à determinação da essência da vontade a um ente determinado, também não a um modo de ser particular,…

  • Se a “verdade”, isto é, o verdadeiro e o real, é transplantada para o alto e para o além em um mundo em si, então o ente propriamente dito aparece como aquilo a que toda a vida humana precisa se submeter. O verdadeiro é aquilo que deve ser em si e é desejável. A vida…

  • Para a compreensão da doutrina do eterno retorno, tão importante quanto o fato de Nietzsche comunicá-la pela primeira vez na conclusão de A gaia ciência é o modo como ele caracteriza aí, de antemão, o pensamento do eterno retorno. O aforismo em questão traz o título: “O peso mais pesado”. O pensamento como peso! O…

Heidegger – Fenomenologia e Hermenêutica

Responsáveis: João e Murilo Cardoso de Castro

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