Tag: GA6

GA6.1 = NIETZSCHE I e GA6.2 = NIETZSCHE II

  • Nietzsche denomina repentinamente os valores supremos (obersten Werte) “categorias” (Kategorien), sem explicar mais exatamente esse título e, por conseguinte, sem fundamentar a razão pela qual os valores supremos também podem ser tomados como “categorias”, por que as “categorias” podem ser concebidas como valores supremos. O que significa o termo “categoria”? Essa palavra proveniente da língua…

  • (Casanova2014) Este é o ponto central que gostaria de acentuar uma vez mais ao final desta pequena apresentação: a interpretação heideggeriana de Nietzsche se constrói em sintonia com a sua concepção da metafísica da técnica contemporânea. Sua concepção da metafísica da técnica é a base de sustentação de afirmações tais como: a filosofia de Nietzsche…

  • Existência: um ser si mesmo (Selbstsein) — subjetividade (vontade do entendimento, ego cogito) tornar-se manifesto (offenbar werden) contradição — distinção (Widerspruch — Unterscheidung) “paixão” — “impulso” — “vontade sapiente” — “devir” (»Leidenschaft« — »Drang« — »wissender Wille« — »Werden«) Mas, em Kierkegaard: 1. Limitada ao homem, só ele existe. 2. Existência — interesse na existência,…

  • Existência: o tornar-se manifesto (Offenbarwerden), trazer-se-a-si-mesmo (Sich-zu-sich-selbst-bringen), o ser si mesmo no tornar-se si mesmo de encontro a e contra o fundamento (Selbstsein im Selbstwerden gegen und wider den Grund.). Devir em si “contraditório” (Werden in sich »widersprüchlich«) (Schelling). (GA6T2PT:366)

  • “Querer é o ser originário” (Wollen ist Ursein) Todo ser é existir: existência (Existenz). Mas existência é existência do fundamento (Existenz des Grundes). Ao ser pertence existência e fundamento de existência. Ao ser pertence essa subdivisão enquanto “real” (reelle). O ser mesmo é de tal modo que o ente enquanto tal se distingue. Essa distinção…

  • Überall und stets verhält sich der Mensch in solchen Verhaltungen und Haltungen zum Seienden; überall (527) und stets wird das, wozu der Mensch sich verhält, als seiend vernommen. Vernehmen meint hier: im vorhinein als so und so seiend oder auch als nicht und anders seiend nehmen. (GA6T1:474-475) Por toda parte e constantemente, o homem se…

  • Technik Por outro lado, foi possível considerar essa excitação da embriaguez afetiva e o desencadeamento dos “afetos” como uma salvação da “vida”, sobretudo em face do crescente empobrecimento e desertificação da existência por meio da indústria, da técnica e da economia em conexão com um estiolamento e esvaziamento das forças conformadoras do saber e da…

  • Theorie Ele denomina a vontade – com isso, a vontade de poder – um “afeto”; ele diz até mesmo (A vontade de poder, n 688): “Minha teoria seria a seguinte: – a vontade de poder é a forma primitiva do afeto, todos os outros afetos não passam de configurações suas.” GA6MAC I Exatamente por isso,…

  • Tradition, traditio, Überlieferung, überliefern, liefern, traditionell, überliefert, überkommen, Erbe, Erbschaft Se o pensamento nietzschiano reúne a tradição até aqui do pensamento ocidental e a consuma segundo um aspecto decisivo, então a confrontação com Nietzsche torna-se uma confrontação com o pensamento ocidental até aqui. GA6MAC I Levaremos a cabo essa consideração por meio de duas perguntas:…

  • (…) o que está em questão para Nietzsche é uma instauração de valores, é o estabelecimento do valor supremo segundo o qual e a partir do qual se determina como todo ente deve ser. O valor supremo é aquele do qual dependem todos os entes, porquanto eles são entes. Uma “nova” avaliação estabelece, com isso,…

  • Ele diz, por exemplo: a vontade é um “afeto”, a vontade é uma “paixão”, a vontade é um “sentimento”, a vontade é um “comando”. GA6MAC I A caracterização da vontade como “afeto” e como coisas do gênero não fala, porém, a partir do âmbito da alma e dos estados anímicos? Afeto, paixão, sentimento e comando…

  • Alguém que não sabe o que quer não quer absolutamente, e não pode querer de maneira alguma; não há um querer em geral: “pois a vontade é, como afeto do comando, o sinal decisivo do autoassenhoramento e da força” (A gaia ciência, Livro V, 1886; V, 282). GA6MAC I Porquanto a vontade é decisão por…

  • De acordo com a representação usual, a vontade é tomada como uma faculdade da alma. GA6MAC I O que a vontade é determina-se a partir da essência da alma; da alma trata a psicologia. GA6MAC I Se para Nietzsche a vontade determina o ser de todo e qualquer ente, então não é a vontade que…

  • Ele diz, por exemplo: a vontade é um “afeto”, a vontade é uma “paixão”, a vontade é um “sentimento”, a vontade é um “comando”. GA6MAC I A caracterização da vontade como “afeto” e como coisas do gênero não fala, porém, a partir do âmbito da alma e dos estados anímicos? Afeto, paixão, sentimento e comando…

  • Isso só é possível porque a vontade mesma – vista com relação à essência do homem – é o acometimento puro e simples que viabiliza em geral que nós, quer dessa ou daquela maneira, possamos estar e estejamos mesmo efetivamente para além de nós mesmos. GA6MAC I Nietzsche diz em A vontade de poder (n…

  • Conceber o ente segundo o seu caráter fundamental como vontade não é nenhuma visão de pensadores singulares, mas uma necessidade da história do ser-aí que eles fundamentam. GA6MAC I A única coisa que nos diz respeito é o rastro que aquele curso de pensamento até a vontade de poder deixou na história do ser, o…

  • Como o nome para o caráter fundamental de todo ente, a expressão “vontade de poder” dá uma resposta à pergunta sobre o que é afinal o ente. GA6MAC I É por isso que a denominação “vontade de poder” precisa ser estabelecida como o título da obra filosófica capital de um pensador que diz: todo ente…

  • Ele diz, por exemplo: a vontade é um “afeto”, a vontade é uma “paixão”, a vontade é um “sentimento”, a vontade é um “comando”. GA6MAC I Nietzsche também denomina a vontade uma “paixão” ou um “sentimento”. GA6MAC I Em que medida a vontade de poder é a forma originária de afeto, ou seja, em que…

  • A expressão “vontade de poder” não diz, em sintonia com a opinião habitual, que a vontade é, em verdade, um tipo de desejo, que apenas possui, ao invés da felicidade e do prazer, o poder como meta. GA6MAC I É suficiente lembrar da sentença de A vontade de poder, n 820: “Eu desejo a mim…

  • Se não desenvolvermos agora de maneira pensante um modo de colocação do problema que esteja em condições de conceber a doutrina do eterno retorno do mesmo, a doutrina da vontade de poder e essas duas doutrinas em sua conexão interna homogeneamente como transvaloração de todos os valores, e se não alcançarmos o ponto a partir…

Heidegger – Fenomenologia e Hermenêutica

Responsáveis: João e Murilo Cardoso de Castro

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