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  • Com respeito (20) ao pensar primordial no Ocidente, entre os gregos, diferenciamos entre início (Beginn) e origem, princípio ou começo (Anfang). O início pensa o iniciar-se deste pensar num determinado “tempo”. Pensar significa, aqui, não o curso de atos de pensar representados psicologicamente, e sim o historiar-se, no qual um pensador é, diz sua palavra…

  • Isso que precede e determina toda a história chamamos de princípio. Uma vez que não se acha atrás, no passado, mas é dado previamente ao que há de vir, o princípio (Anfängliche) se faz sempre novo e de modo novo e próprio, como um presente para uma época. O princípio é o que na história…

  • Pensar é a atenção para o essencial. Em tal atenção essencial reside o saber essencial. O que usualmente chama-se de “saber” é estar informado acerca de uma certa questão e de suas relações factuais. Graças a estes conhecimentos “dominamos” as coisas. Este “saber” de dominação se dirige ao ente cada vez dado, à sua estrutura…

  • ‘Origem’ 1 significa aqui aquilo a partir do qual e pelo (7) qual algo é aquilo que é e como é. Aquilo que algo é, (sendo) como é, chamamos a sua essência [Wesen2]. A origem de algo é a proveniência da sua essência. Origen significa aquí aquello a partir de donde y por lo que…

  • Traducimos «Entborgenheit» (y en otros lugares infra «Unverborgenheit», que más literalmente y para distinguirlo de este término debería traducirse como ‘inocultamiento’, cosa que no hacemos para evitar un exceso de términos) y «Entbergung», respectivamente como desocultamiento y desencubrimiento. Estos y otros sustantivos con la misma raíz («Verborgenheit», «Verbergen», «Verbergung», «Entbergen», «Bergen», además de los verbos…

  • Estas denominações [τό υποκείμενον e τα συμβεβηκότα] não são arbitrárias. Nelas fala aquilo que aqui já não se pode mostrar, a experiência grega fundamental do ser do ente no sentido da presença (Anwesenheit). Mas, mediante estas determinações, é fundamentada a concepção, desde então tornada canônica, da coisidade das coisas, implantando-se a concepção ocidental do ser…

  • Na metafísica cumpre-se a meditação sobre a essência do ente e uma decisão sobre a essência da verdade. A metafísica funda uma era, na medida em que, através de uma determinada interpretação do ente e através de uma determinada concepção da verdade, lhe dá o fundamento da sua figura essencial. Este fundamento domina por completo…

  • O que é nomeado com a palavra “desencobrimento” (Unverborgenheit), o que nós temos a pensar com o nome ἀλήθεια, de modo adequado ao pensar, isso não foi até agora experimentado, muito menos acolhido num pensar rigoroso. Poderia ser que a palavra “descobrimento” (Entbergung), formada de um modo próprio, fosse mais próxima à essência da ἀλήθεια…

  • (…) Já podemos distinguir, para fins de uma visão geral preliminar de nosso problema real, duas direções principais ao longo das quais o significado é essencialmente dividido. I. A vida (Leben) como objetivação (Objektivieren), configuração (Gestalt) (de algo), ser-posto-fora-de-si (Aus-sich-heraussetzen) (e, obscuramente relacionado a isso, algo como ser e existir nesta vida e como tal…

  • Porque o deus (Gott) é, como deus, aquele que vê e aquele que vê como quem emerge para a presença, θεάων, o deus é ο δαίων – δαίμων, aquele que no ver se apresenta, ele mesmo, como o descoberto. O que se apresenta ele mesmo no ver é um deus, porque o fundamento do extra…