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Die Frage nach dem Ding. Zu Kants Lehre von den transzendentalen Grundsätzen (Wintersemester 1935/1936), ed. Petra Jaeger, 1984.

  • Die Frage nach dem Ding. Zu Kants Lehre von den transzendentalen Grundsätzen (Wintersemester 1935/1936), ed. Petra Jaeger, 1984. / Qu’est-ce qu’une chose ?, trad. J. Reboul, J. Taminiaux, Paris, Gallimard, coll. « Tel », 1988. (GA41FR) / La Pregunta por la Cosa. Sobre la Doctrina de los Principios Transcendentales de Kant. Tr. José M. García…

  • (…) A uma tal ligação em palavras (Wortverbindung) chamamos um simples enunciado (Aussage). Ele é verdadeiro ou falso (wahr oder falsch). O enunciado é, portanto, o lugar e o sítio da verdade (Sitz der Wahrheit). Por isso, dizemos também simplesmente: este e aquele enunciado são uma verdade. Verdades e não-verdades são enunciados. De que modo…

  • Que devemos fazer quando a questão tem um caráter histórico? Que significa aqui «histórico» (geschichtlich)? Em primeiro lugar, afirmamos somente que a resposta provisória à questão acerca da coisa (Ding) provém de um tempo anterior, já passado. Podemos afirmar que, desde esse tempo, o tratamento da questão sofreu várias alterações, embora nenhuma fosse decisiva e…

  • (…) Verdade: que quer isto dizer? É verdadeiro aquilo que tem validade. Vale aquilo que concorda com os fatos. Qualquer coisa concorda quando se dirige aos fatos, quer dizer, quando «toma a medida» (anmisst) tendo por base o que as coisas são. A verdade é, portanto, conformidade com as coisas. Certamente, não são apenas as…

  • Não há, em geral, nenhum fundamento sólido, nem próximo, nem distante, para pôr em dúvida a nossa experiência quotidiana. Certamente, não basta reclamar, simplesmente, que aquilo que nos mostra a nossa experiência quotidiana das coisas é o verdadeiro, tal como não é suficiente aparentar ser crítico e prudente; na verdade, enquanto homens, somos sujeitos e…

  • Havia na Grécia antiga um professor célebre, que viajava por todo o lado e dava lições. Pessoas deste gênero eram chamadas sofistas. Uma vez, quando esse célebre sofista regressou a Atenas, depois de uma viagem de ensino, na Ásia Menor, encontrou na rua Sócrates, que tinha o hábito de passear pelas ruas e conversar com…

  • (…) já para Aristóteles, a proposição, enquanto simples enunciado, se tornou o fio condutor da determinação do Ser (da coisalidade) da coisa, quer dizer, das categorias. Ao enunciado «a casa é alta» chama-se também um juízo. Julgar é um acto do pensar. O julgar é um modo particular da razão se realizar e agir. Kant…

  • A nossa expressão “o matemático” tem sempre dois sentidos: significa, em primeiro lugar, o que se pode aprender do modo já referido e somente desse modo; em segundo lugar, o modo do próprio aprender e do proceder. O matemático é aquilo que há de manifesto nas coisas, em que sempre nos movimentamos e de acordo…

  • É agora mais fácil expor adequadamente a totalidade da situação da metafísica moderna. Fá-lo-emos do modo seguinte: para esta configuração da metafísica, são essenciais dois momentos: 1) a representação 1 cristã do ente, enquanto ens creatum; 2) o traço matemático fundamental (mathematische Grundzug). Aquele primeiro momento determina o conteúdo da metafísica; o segundo, determina a…

  • A prioridade do a priori é a prioridade da essência da coisa (Wesens der Dinge). O que possibilita a uma coisa ser aquilo que é precede essa coisa, de acordo com a própria questão e com a «natureza», mesmo se concebemos este precedente, pela primeira vez, a partir da tomada de conhecimento de quaisquer propriedades…

  • PARTE PREPARATÓRIA – Os diferentes modos de perguntar pela coisa §1 — O questionar filosófico e científico §2 — Os múltiplos sentidos em que se fala acerca de uma coisa §3 — A especificidade da questão acerca da coisalidade, em face dos métodos científicos e técnicos §4 — Experiência quotidiana e experiência científica da coisa;…

  • Chamamos «natural» àquilo que se deixa compreender «por si mesmo», sem mais complicações, no âmbito do modo quotidiano de compreender (Verständlichkeit). Para um engenheiro italiano, por exemplo, a estrutura interna de um grande bombardeiro compreende-se por si mesma. Para um abissínio de uma povoação interior de montanha, uma tal coisa (Ding) não é, de modo…

  • Se tivermos uma visão de conjunto de tudo o que foi dito, somos capazes de conceber mais rigorosamente a essência do matemático. Até ao momento, ele foi caracterizado de uma forma geral como um tomar conhecimento de tal ordem que o que ele tem o dá a si mesmo a partir de si mesmo, de…

  • Mas logo que nos pomos a caminho, tendo em vista determinar estas coisas, encontramo-nos em apuros. Pois todas estas coisas estão, desde há muito tempo, determinadas e, quando o não estão, há modos seguros de proceder (as ciências) e de produzir, nos quais isso pode acontecer. O que é uma pedra dizem-nos mais rapidamente a…

  • (…) O conhecimento humano é um relacionar-se com objectos, de modo representativo. Este representar não é um mero pensar por conceitos e juízos, mas, o que é acentuado pelo espaçamento tipográfico e pela construção da frase, é «a intuição». A relação imediata com os objectos, e que verdadeiramente os traz até nós, é a intuição.…

  • Colocamos, neste curso, uma questão de entre as que pertencem ao domínio das questões fundamentais da metafísica. Ela tem o seguinte teor: «Que é uma coisa?». A questão é já antiga. O que nela é sempre novo é o fato de ter de ser continuamente posta. Poderia iniciar-se, imediatamente, uma vasta discussão acerca desta questão,…

  • -*Diversas maneiras de interrogar em direção da coisa -**I. Interrogação filosófica e interrogação científica -***Anedota em Platão sobre o questionamento filosófico, no Teeteto 174ss. -***A questão filosófica caracteriza a filosofia como “aquele pensar com o qual essencialmente nada se pode empreender e a respeito do qual os serventes não podem deixar de rir” -**II Os…

  • O eu, enquanto «eu penso» é, de ora em diante (após Descartes), o fundamento em que repousa toda a certeza e verdade. Mas, ao mesmo tempo, o pensamento, o enunciado, o logos, é o fio condutor das determinações do Ser, das categorias. Estas encontram-se tendo como fio condutor o «eu penso», tendo em vista o…

  • Já sabemos o que significa «razão pura». Devemos ainda perguntar o que significa «crítica». Aqui, apenas se pode tratar de fornecer uma indicação prévia sobre o que significa «crítica». Quando se menciona esta palavra, estamos habituados a perceber, imediatamente e antes de mais nada, qualquer coisa de negativo. Para nós, crítica significa censura, verificação dos…

Heidegger – Fenomenologia e Hermenêutica

Responsáveis: João e Murilo Cardoso de Castro

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