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Einleitung in die Philosophie (WS 1928-1929) [1996]

  • Com que direito decretamos simplesmente que o mito é uma superstição (Aberglaube)? Mas, se não há razão alguma para que façamos isso, (177) haveria razão para afirmar a subsistência de verdades diversas em relação ao ente? E como essas verdades se comportam e se relacionam umas com as outras? Se aceitarmos ou compreendermos fundamentalmente que…

  • c) A positividade (Positivität) da ciência. O projeto prévio, não-objetivo, demarcador do campo da constituição de ser (Der vorgängige, ungegenständliche, feldabsteckende Entwurf der Seinsverfassung) Agora, porém, é importante ver que com esse projeto não apenas o ser do ente é determinado de antemão de maneira diversa, mas que, nesse e com esse projeto do ser,…

  • INTRODUÇÃO A tarefa de uma introdução à filosofia § 1. Ser homem já significa filosofar § 2. Introduzir significa: pôr o filosofar em curso § 3. Pré-compreensão da filosofia § 4. Como a filosofia se relaciona com a ciência, com a visão de mundo e com a história? PRIMEIRA SEÇÃO FILOSOFIA E CIÊNCIA Primeiro capítulo…

  • 12. Transcender é filosofar, quer aconteça de maneira implicitamente velada, quer seja tomado expressamente. Mostramos que a essência do teórico reside no deixar-ser o ente nele mesmo e denominamos esse deixar-ser uma ação originária do ser-aí. Agora fica claro com que riqueza o deixar-ser acontece no projeto ontológico, no transcender. Esse é, porém, o acontecimento…

  • Em sua essência, o ente que nós mesmos respectivamente somos, o homem, é um neutro. Denominamos esse ente: o ser-aí 1. Todavia, faz parte da essência desse ente neutro o fato de ele, contanto que exista, a cada vez, de maneira fática, necessariamente romper a sua neutralidade. Ou seja: como um ente fático, o ser-aí…

  • Deixamos em aberto a pergunta que questionava se todo e qualquer si mesmo como tal precisa necessariamente ter-sido-jogado ou não. No entanto, basta fazer a pergunta para ver que a respectiva existência de um ser-aí em vista de sua facticidade é expressa por meio do ter-sido-jogado. Isso quer dizer: 1. Nenhum ser-aí chega à existência…

  • Por meio de que nossa existência como um todo é agora determinada de modo decisivo? Por meio do fato de podermos reivindicar nosso direito de cidadão de ter acesso à universidade. E com o exercício desse direito conferimos ao nosso ser-aí um liame (Bindung). Com esse liame orientamos nosso ser-aí para uma determinada direção, algo…

  • Só podemos elucidar a diversidade da verdade do ente nela manifesto se caracterizarmos mais proximamente os diversos modos de ser do ente e demonstrarmos como, por meio desses diversos modos, é a cada vez exigido um modo próprio da verdade. Para tanto, porém, não seria necessária apenas uma interpretação dos diversos modos de ser (ente…

  • Empregamos o termo “jogo” em um sentido originário e ao mesmo tempo amplo. Tomamos a transcendência como jogo: a transcendência mesma é considerada inicialmente em vista do momento da compreensão de ser. Com isso, essa compreensão de ser também tem o caráter de jogo. Ao falarmos de ser-no-mundo como jogar, não queremos dizer aqui um…

  • A tese de que ser-aí significa ser-no-mundo enuncia algo essencial e designa algo totalmente elementar que com certeza precisa assumir, justamente por isso, a firmeza e a incisividade do problema. Com a indicação do ser-no-mundo, não tocamos em outra coisa a não ser a estrutura da transcendência, com a qual já nos tínhamos deparado em…

  • Partamos, pois, do conceito cosmológico de mundo dado por Kant. Esse conceito diz respeito à totalidade do ente por si subsistente (Totalität des Vorhandenen), à totalidade da natureza em sentido maximamente amplo. Nesse contexto, a totalidade da constituição do ser da natureza (Totalität der Seinsverfassung der Natur) é o correlato da experiência finita e, com…

  • Falarmos sobre um “jogo da vida” (Spiel des Lebens) não é apenas um modo de falar. Por outro lado, precisamos evitar a tendência de, simplesmente inserir uma interpretação numa mera palavra. O que importa é, antes de mais nada, esclarecer o seu ser e apreender os próprios fenômenos objetivos com os quais nos deparamos, mantendo-os…

  • Na pergunta acerca da essência da ciência, o horizonte de determinação é desde o começo mais univoco: ciência é um tipo de conhecimento – mas e a visão de mundo? Com efeito, parecemos compreender o que significa “mundo” e o que quer dizer “visão”. No entanto, também se mostra imediatamente que com a expressão “visão…

  • Podemos sintetizar o que foi visto até aqui em oito teses 1: 1. A verdade (Wahrheit) está de tal modo correlacionada ao ente por si subsistente (vorhanden) que ela pode, mas não precisa, advir a esse ente. No entanto, a verdade não pertence, em hipótese alguma, à consistência essencial do ente por si subsistente. Todavia,…

  • O fenômeno decisivo com o qual nos deparamos com isso é o fato originário na essência do próprio ser-aí, o fato de compreendermos algo assim como ser, ou, dito de maneira mais enfática, de estabelecermos a diferença entre ente e ser do ente. Compreensão de ser não é nada além da possibilidade de estabelecimento dessa…

  • Na medida em que existe, esse ente que não infundadamente denominamos ser-aí, pela primeira vez em seu ser e por meio de seu ser, deixa ser algo do gênero de um “aí”. O ser-aí é aquele ente que consiste em ser algo assim como um “aí”. O “aí”: um círculo de manifestação em direção ao…

  • A comunidade só se torna possível sobre a base do um-com-o-outro e não o contrário. Ou seja: não é a comunidade de “eus” o que primeiro constitui o um-com-o-outro. Entretanto, falar em “constituição” do um-com-o-outro é algo ambíguo, uma vez que o próprio conceito de constituição facilmente se torna ambíguo: a) se esse conceito quer…

  • A pergunta pelo conceito de ser e por tudo o que se acha aí inserido é a passagem da compreensão de ser auto-evidente para o querer-conceber profundamente. O que é compreender o ser? Para onde devemos nos transpor a fim de tomar o ponto de partida para a pergunta? A questão é que não precisamos…

  • Dissemos: o ser-aí nunca se encontra fora da filosofia, mas a própria filosofia pertence à essência da existência do ser-aí. Portanto, precisamos colocá-la em curso no próprio ser-aí: ou seja, é preciso penetrar no ser-aí que nós mesmos respectivamente somos. Assim, parece que caímos em uma auto-investigação psicológica, como se o filosofar acabasse por se…

  • A ciência é um dos poderes que determinam o que podemos em certa medida chamar a atmosfera da universidade. No entanto, ciências não são uma acumulação ou um amontoamento de saber que é ensinado e aprendido de maneira técnico-disciplinar. Ao contrário, pertence primariamente ao conceito de ciência que ela seja investigação. A ciência só existe…

Heidegger – Fenomenologia e Hermenêutica

Responsáveis: João e Murilo Cardoso de Castro

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