Tag: Escudero

  • Sorge tiene en alemán diferentes acepciones: las de «cuidado», «inquietud», «preocupación», «solicitud», «aflicción». Dado el componente práctico y dinámico que Heidegger atribuye a la Sorge, quizá la traducción más adecuada de este término sea la de «cuidado», en lugar del arcaísmo «cura». Este ingrediente de actividad y movilidad inherente al Dasein queda muy bien reflejado…

  • 4) A tríade de Blickstand, Blickrichtung e Sichtweite que constitui a situação hermenêutica indica que toda interpretação está inserida em uma realidade sociocultural concreta, remonta a uma tradição que já foi transmitida ou é nutrida pela cultura à qual o intérprete pertence. Em outras palavras, nunca há uma interpretação livre de pressuposições e livre de…

  • 3) Em relação à explicação do termo anterior, worauf ou woraufhin, traduzível por para-onde, com-vistas-a-que ou conforme-a-que, corresponde ao horizonte de sentido que serve como pano de fundo da projeção e princípio da compreensão. Talvez por isso seja mais compreensível, em espanhol, falar de um horizonte ou, às vezes, de uma meta. Mas não se…

  • 2) A expressão als-was, que pode ser traduzida como-algo, enquanto, enquanto algo ou como-que, forma um dos principais núcleos da transformação hermenêutica da fenomenologia empreendida por Heidegger durante esse estágio frutífero da incubação de Ser e Tempo. O que é essa ideia? A premissa ontológica de que toda experiência e todo fenômeno está inscrito em…

  • Heidegger analiza la culpa desde la triple perspectiva de la deuda (schulden, Schulden haben), la responsabilidad (schuld sein an) y la exigencia moral (sich schuldig machen, schuldig werden). Deuda. La comprensión cotidiana toma la expresión «ser culpable» (schuldig sein) primero en el sentido de «estar en deuda» (schulden), «tener cuentas pendientes con alguien», «deber restituir…

  • O primeiro problema, portanto, diz respeito ao status da realidade ou, para ser mais preciso, à relação entre Dasein, mundo e realidade. De acordo com uma interpretação há muito tempo dominante no pensamento ocidental, o mundo é concebido como a totalidade das coisas (res) e as coisas, por sua vez, são determinadas em termos de…

  • Até que ponto a existência do “mundo externo” pode ser conhecida e demonstrada? O que significa “realidade”? Na visão de Heidegger, esse é um falso problema. Qualquer acesso a um ser real é ontologicamente fundado na constituição fundamental do Dasein: seu ser-no-mundo. A própria colocação da questão do “mundo externo” é absurda (cf. GA 20:…

  • A realidade é um modo de ser dos entes intramundanos, ou seja, das coisas que encontramos em nossas relações com o mundo. A realidade, portanto, só pode ser explicada por meio de uma análise da intramundanidade. A questão que Heidegger está tentando responder não é tanto saber como um sujeito pode atender a um objeto,…

  • A “realidade”, como um termo que se refere apenas a entes intramundanos, está fundamentada na própria estrutura do Dasein. Para compreender as características da realidade, devemos começar interpretando nosso próprio modo de ser: o cuidado. Se os entes reais são independentes de nós, como é possível explicar que só podemos entender seu ser retornando a…

  • O cuidado (Sorge) não se refere a nenhuma capacidade humana. Ele é apenas uma estrutura formal, ontológico-existencial do Dasein. Entretanto, como todo existencialismo deve se referir a um firme subsolo ôntico, Heidegger procura um testemunho pré-ontológico de sua interpretação do cuidado em uma antiga fábula latina de Hyginius. De acordo com essa fábula, Cura modelou…