Tag: ego

  • De fora, toma-se a egoidade pela generalização posterior e a abstração do que constitui o eu (Ichhaften) a partir dos “eus” singulares do homem. Sobretudo Descartes pensa, manifestamente, o seu próprio “eu” como pessoa singular (res cogitans como substancia finita). Já Kant pensa a “consciência em geral”. Somente Descartes, no entanto, pensa também o seu…

  • Kategorie, Kategorien, kategorialen Tendo como fio condutor estes diversos enunciados, podemos seguir de perto o modo como a própria coisa é, em cada caso, determinada. Ao fazer isto, não prestamos agora atenção a esta coisa particular que tomamos como exemplo — a casa — mas àquilo que, em cada enunciado do mesmo gênero, caracteriza, em…

  • Os gregos eram mais pessimistas do que qualquer pessimista. Mas eram também mais otimistas do que qualquer otimista. (GA40)

  • De onde é que Leibniz retira, portanto, o fio condutor para a determinação do ser do ente? (Leitfaden für die Bestimmung des Seins des Seienden) Ser é interpretado em analogia com a alma, a vida e o espírito. O fio condutor é o ego (Der Leitfaden ist das ego). O fato de os conceitos (Begriff)…

  • ¿Pero qué es el fenómeno en sentido griego? En lenguaje moderno, el fenómeno griego es justamente el no-fenómeno moderno; es la cosa misma, la cosa en sí. Abismo entre Aristóteles y Kant. Cuidarse aquí de cualquier interpretación retrospectiva. Es necesario pues plantearse la cuestión decisiva: ¿En qué son sinónimos, para los griegos, ta onta y…

  • En los años de trabajo para su planeada obra capital, Nietzsche reunió los pensamientos fundamentales de su metafísica en el siguiente poema. Forma parte de la serie de las “Canciones del Príncipe Vogelfrei”, que fuera agregada como “Apéndice” a la segunda edición (1887) de La gaya ciencia (V 349): A GOETHE — ¡Lo imperecedero —…

  • Heidegger now summarizes the categories of relational meaning— that is to say, the categories of life’s relation to the world—and (almost parenthetically) indicates the ruinous tendency of the whole: Inclination (breve8954): proclivity, being swept away, dispersion, self-satisfaction. Distance (art3637) (Elimination of): mistaking, miscalculating, remoteness in proclivity (worldly); the hyperbolic. Incarceration (breve8955): evading oneself and precisely…

  • O estudo das palavras pode constituir um modesto ponto de partida para quem procura o conceito de ser-no-mundo, mas que pode evitar perder-se em especulações fúteis. Encontramos no helenismo a frase “eu sou / nós somos no mundo”? Para responder a esta pergunta, examinemos os elementos, porque para podermos responder afirmativamente, o mundo deve primeiro…

  • Em Descartes, o primeiro grande pensador da Modernidade, essa questão era a questão pelo “fundamentum absolutum inconcussum”. Ele tinha em comum com os antigos o questionado; – e também ele pergunta: O que é o ente? E pergunta pelo ὑποκείμενον, o subiectum. A especificidade de sua questão está na sua colocação histórica. Ele coloca a…

  • Em que sentido a res cogitans, o ego, é indeterminado do ponto de vista ontológico? Será que se pode conquistar algo além daquilo que foi por Descartes formulado? O conhecimento fundamental soa: cogito, sum, isto é, é absolutamente certo o dar-se em conjunto do ego sum no cogito. A verdade fundamental é a implicação do…

  • É POSSÍVEL RASTREAR o giro livre do acontecimento das categorias de causalidade, razão e subjetividade na genealogia destrutiva da tradição filosófica de Nietzsche, bem como na desconstrução do princípio da razão por Heidegger. Se o acontecimento em seu caráter de acontecimento foi neutralizado na tradição metafísica, enquadrado em todo um aparato metafísico e epistemológico, então…

  • Como, então, devo caracterizar o mundo que o pensamento grego negligencia ou deixa de lado? Como a própria coisa contida, sob um nome inadequado e provisório, na subjetividade ainda “não posta”, ou pensada por meio de um modelo ontológico inadequado: presença no mundo como presença do mundo. O pensamento grego diz tudo sobre o mundo,…

  • Sossego e desassossego são termos que expressam formas de fazer a experiência do tempo, para além de poderem ser descritas psicologicamente como estados emocionais. Partindo da abordagem de três situações existenciais — de stress, de tédio e de gozo do momento presente — procura-se, neste trabalho, evidenciar fenomenologicamente os elementos estruturais característicos do encontro existencial…

  • Na verdade, um ego substancial subjacente não é um fato fenomenológico, mas um ídolo metafísico e, em última análise, para Nietzsche, um preconceito linguístico. A egologia substancialista da tradição cartesiana abriga uma metafísica implícita da gramática. “Infere-se aqui de acordo com o hábito gramatical: ‘pensar é uma atividade; toda atividade requer um agente; consequentemente —’”…

  • Esse fenômeno era tão importante para os gregos homéricos que parece ter sido incorporado à própria gramática de seu idioma. No grego homérico, encontramos uma forma bastante incomum do verbo, chamada de voz média. Essa forma verbal é tão estranha para nós que há pouca concordância entre os estudiosos sobre como ela era usada. Os…

  • Category (Kategorie), 3, 11, 16, 21-22, 63, 144, 211, 218 n. 34, 244 n. 3, 318, 320 n. 19, 322, 377; distinguished from existentials, 44-45, 54-56, 88, 105, 111, 118-119, 188, 241-242, 399-403 (antic vs. historical); ontological, 65, 71, 78, 135, 143; in statements, 157, 165. See also fundamental concept; existentials; genus; transcendental(s); universal (BT)

  • SEGUNDO CAPÍTULO – A gênese da sophia (sabedoria) no interior do ser-aí natural dos gregos (aisthesis/percepção sensível, empeiria/experiência, techne/arte, episteme/ciência, sophia/sabedoria) (Metafísica I, 1-2) § 10. Caracterização introdutória da investigação. Seu fio condutor: o exprimir–se do próprio ser-aí. Seu curso: os cinco níveis do sophia (saber). Sua meta: a sophia (a sabedoria) como malista aletheuein…

  • Considerando que Husserl não hesitou, na carta que escreveu em março de 1935 a Lucien Lévy-Bruhl, depois de ter lido A Mitologia Primitiva, livro que este acabara de publicar, em sublinhar o facto de os primitivos serem “sem história” (geschichtslos) e sem qualquer relação com o tempo, pelo que vivem em sociedades “estagnadas” e fechadas…

  • Um ponto parece assim estabelecido: em nenhum momento Santo Agostinho consegue (nem tenta, como Descartes fará) assegurar o ego de sua existência ou atribuí-lo cogitatio como essência (res cogitans). Por que esse recuo diante do que hoje nos parece uma evidência inegável? Ou então a Santo Agostinho estava faltando alguns elementos necessários para validar o…

Heidegger – Fenomenologia e Hermenêutica

Responsáveis: João e Murilo Cardoso de Castro

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