Tag: Da-sein

  • (…) Não teremos entendido completamente Dasein até que tenhamos compreendido o papel que ser desempenha neste termo. Da, então, é a abertura da existência para outros entes, mas qual é a base dessa abertura? O ente “existente” (o homem) não poderia estar aberto a outros entes se não fosse determinado por uma relação a Ser.…

  • Usualmente se diz: Dasein é um termo substituto para o Homem. Indica o ente chamado Homem, caracterizando o seu modo diferencial de ser, ao distingui-lo dos entes que não têm o modo de ser próprio do Homem. Nesse sentido se usa o advérbio e adjetivo daseinsmässig (-er, -e, -e) para referir-se ao humano e nicht-daseinmässig…

  • Na nossa reflexão, esse quem, esse quê fundante e originante de todo o processo criativo artístico, que culmina na realização da obra de arte, é o próprio homem ele mesmo. Mas já não considerado, como sujeito e agente do ato criativo, mas como existência, como pre-sença, como Dasein. Da-sein não é nenhum ente dentro do…

  • O ser-aí é a crise entre o primeiro e o outro início. Isso quer dizer: segundo o nome e a coisa mesma, ser-aí significa, na história do primeiro início (isto é, na história conjunta da metafísica), algo essencialmente diverso do que no outro início. Na metafísica, “ser-aí” (existência) é o nome para designar o modo…

  • O ser-aí permanece incomparável, não admite nenhum aspecto sob o qual pudesse ser subsumido como algo conhecido. O ser-aí interrompe toda tentativa de explicação; na clareira que ressurge abissal e tranquilamente, a explicação (cálculo) não pode manter mais em parte alguma a pretensão a uma captação do ser; toda exposição ao elemento maquinacional perdeu o…

  • Se entendermos “fenomenologia” e “fenomenológico” como títulos para um método da filosofia e reconhecermos como tarefa fundamental da filosofia o projeto do ente como próprio do ser, isto é, como ontologia, então a justaposição dos dois títulos “o caráter fundamental do método de pesquisa científico-natural” (pp. 8-20) e o “caráter fundamental do método fenomenológico” (pp.…

  • Les existentiaux fondamentaux qui constituent l’être du Là, l’ouverture de l’être-au-monde, sont l’affection et le comprendre. Le comprendre abrite en soi la possibilité de l’explicitation, c’est-à-dire de l’appropriation du compris. L’affection, étant cooriginaire avec le comprendre, se tient dans une certaine compréhension, et il lui correspond tout aussi bien une certaine explicitabilité. Avec l’énoncé, nous…

  • L’affection est une des structures existentiales où se tient l’être du « Là ». Or cet être, cooriginairement avec elle, est constitué par le comprendre. L’affection a à chaque fois sa compréhension, ne serait-ce que tandis qu’elle la réprime. Le comprendre est toujours in-toné. (143) Si nous interprétons celui-ci comme un existential fondamental, cela signifie…