Tag: Brague

  • Ainsi, l’expérience du bonheur doit permettre de prendre en vue la caractéristique essentielle de l’expérience fondamentale de la vie. Aristote, dont on considère la morale comme la variante la plus (477) parfaite de l’eudémonisme, nous laisse cependant, quant à l’analyse du bonheur, assez paradoxalement sur notre faim. Son enquête est en effet concentrée sur la…

  • Par là, le phénomène du bonheur permet de constater un trait fondamental de la vie humaine, le caractère historique de celle-ci. Je prends cet adjectif en son sens le plus banal, peut-être le plus profond : vivre, c’est être le sujet de sa propre histoire. Ce n’est pas seulement ressortir à la biologie, c’est avoir…

  • Os gregos viam o fenômeno do acesso do homem ao Todo, e expressavam-no através de imagens espaciais, como uma característica do espírito. Temos toda uma série de textos em que se sublinha o poder do espírito humano, com a sua capacidade de se mover instantaneamente e de atravessar as maiores distâncias, chegando assim aos confins…

  • Podemos encontrar traços desse tema (o instrumento) em outro lugar? Se minha perspectiva geral for esclarecedora, eles devem ser encontrados onde a redescoberta do Dasein por trás do “homem” leva, em outras palavras, na forma como Heidegger caracteriza o que o Dasein tem a ver com uma “ferramenta” ou “instrumento” (Zeug). É possível identificar passagens…

  • (…) deux concepts qui y occupent une place centrale, celui de nature (phyè, physis), pensée comme continuité, et celui d’univers (ouranos, kosmos). Dans les deux cas, tout se passe comme si ces concepts avaient, sinon pour moteur, du moins pour résultat, de recouvrir une certaine énigme du monde, qu’il nous faut maintenant poser. C’est bien…

  • O estudo das palavras pode constituir um modesto ponto de partida para quem procura o conceito de ser-no-mundo, mas que pode evitar perder-se em especulações fúteis. Encontramos no helenismo a frase “eu sou / nós somos no mundo”? Para responder a esta pergunta, examinemos os elementos, porque para podermos responder afirmativamente, o mundo deve primeiro…

  • O que temos de pensar antes de mais para pensar o ser-no-mundo é precisamente a natureza muito particular daquilo que é designado, na expressão, pela preposição “em”. Porque não estamos “no” mundo da mesma forma que os objetos materiais, ou mesmo os animais. Podemos mesmo perguntar se estes últimos estão, em rigor, no mundo, se…

  • (…) Os gregos pensam na totalidade do que está presente, mas deixam de lado a totalidade da própria presença. A experiência da totalidade do estar presente e a experiência da totalidade como caraterística fundamental da presença do presente são duas. Com este último termo, refiro-me ao fato, suficientemente simples de observar, de que nunca estamos,…

  • Como, então, devo caracterizar o mundo que o pensamento grego negligencia ou deixa de lado? Como a própria coisa contida, sob um nome inadequado e provisório, na subjetividade ainda “não posta”, ou pensada por meio de um modelo ontológico inadequado: presença no mundo como presença do mundo. O pensamento grego diz tudo sobre o mundo,…

  • Outros afloramentos desse conceito (de cura (Sorge)) podem ser encontrados no pensamento antigo, por exemplo, quando Sêneca examina a maneira pela qual os animais estão cientes de sua constitutio (= systasis, cf. Diógenes Laërce, VII, 85). Todos os seres vivos são adaptados a isso (conciliari — oikeiosis, cf. Moraux (1973), 316-330) e à sua constituição…