Mantendo-se esse nexo, deve-se mostrar que o tempo é o de onde a presença (Dasein) em geral compreende e interpreta implicitamente o ser. STMS: ET5
Ao contrário: o próprio tempo é considerado como um ente entre outros, buscando-se apreender a estrutura de seu ser no horizonte de uma compreensão de ser orientada, implícita e ingenuamente, pelo próprio tempo. STMS: ET6
O tratado de Aristóteles sobre o tempo é a primeira interpretação desse fenômeno, legada pela tradição. STMS: ET6
A análise feita até aqui da temporalidade originária pode resumir-se nas seguintes teses: originariamente, tempo é temporalização da temporalidade que, como tal, possibilita a constituição da (415) estrutura da cura. STMS: ET65
Contar com o tempo é constitutivo do ser-no-mundo. STMS: ET66
Porque a presença (Dasein) é histórica no tempo é que ela pode, retomando, assumir a si mesma em sua história. STMS: ET74
Esse tempo é, assim, compreendido, embora de maneira não temática, em cada ocupação, como “lapso de tempo”. STMS: ET79
Que horas são é “quanto tempo é”. STMS: ET80
Mas tampouco o tempo é “subjetivo”, caso por subjetivo compreendamos o ser simplesmente dado e a ocorrência em um “sujeito”. STMS: ET80
Como se define, portanto, o tempo revelado no uso do relógio próprio das ocupações, guiadas por uma circunvisão que toma tempo? O tempo é o que é contado na sequência atualizante de contagem do ponteiro no mostrador de suas variações. STMS: ET81
O tempo é isso, a saber, o que é contado no movimento que se dá ao encontro no horizonte do anterior e do posterior”. STMS: ET81
O tempo é o “contado, isto é, o que se pronuncia, embora implicitamente, na atualização do ponteiro (ou da sombra) que anda. STMS: ET81
O tempo é compreendido como o um após outro, como o “fluxo” dos agora, como “correr do tempo”. STMS: ET81
A permanência do tempo é vista no horizonte de algo simplesmente dado e indissolúvel. STMS: ET81
Para ambos os lados”, o tempo é o sem fim. STMS: ET81
Como esse pensar o tempo até o fim ainda deve sempre pensar o tempo, costuma-se concluir que o tempo é infinito. STMS: ET81
Publicamente, o tempo é algo que cada um sempre toma e pode tomar. STMS: ET81
O espaço “é” tempo, ou seja, o tempo é a “verdade do espaço”. STMS: ET82
O que isso significa com referência ao tempo? O ser do tempo é o agora; na medida, porém, em que todo agora é agora-não-mais ou sempre agora-antes-ainda-não, ele também pode ser apreendido como não-ser. STMS: ET82
Tempo é o devir “intuicionado”, ou seja, a passagem que não é pensada, mas que simplesmente se oferece na sequência dos agora. STMS: ET82
Ao se determinar a essência do tempo como “devir intuicionado”, revela-se que: o tempo é compreendido, primariamente, a partir do agora e de tal maneira como é suscetível de ser deparado pela intuição pura. STMS: ET82
Ademais na natureza, onde o tempo é agora, ele não chega a uma diferenciação ‘subsistente’ daquelas dimensões (passado e futuro)”. “ STMS: ET82
Pois “o tempo é o próprio conceito que existe e se representa para a consciência como intuição vazia; por isso, o espírito se manifesta necessariamente no tempo e tanto mais quanto menos ele apreende seu conceito puro, ou seja, tanto menos ele elimina o tempo. STMS: ET82
O tempo é a negatividade “abstrata”. STMS: ET82