E, por fim, porque, enquanto legomenon, o logos pode também significar o que pode ser dito como algo que se tornou visível em sua RELAÇÃO com outra coisa, em sua “relacionalidade”, por isso o logos assume a significação de RELAÇÃO e proporção. STMSC: §7
Com este “dentro” indicamos a RELAÇÃO recíproca de ser de dois entes extensos “dentro” do espaço, no tocante a seu lugar neste mesmo espaço. STMSC: §12
O ser-em não pode indicar que uma coisa simplesmente dada está, espacialmente, “dentro de outra” porque, em sua origem, o “em” não significa de forma alguma uma RELAÇÃO espacial desta espécie ; “em” deriva-se de innan-, morar, habitar, deter-se; “an” significa: estou acostumado a, habituado a, familiarizado com, cultivo alguma coisa; possui o significado de colo, no sentido de habito e diligo. STMSC: §12
A presença [Dasein] nunca é “numa primeira aproximação” um ente, por assim dizer, livre de ser-em que, algumas vezes, tem gana de assumir uma “RELAÇÃO” com o mundo. STMSC: §12
No entanto, para ser também conhecida, o conhecer explícito nessa tarefa toma a si mesmo, enquanto conhecimento do mundo, como RELAÇÃO exemplar entre “alma” e mundo. STMSC: §12
Porque, no entanto, esta estrutura de ser permanece ontologicamente inacessível, ela é experimentada onticamente como “RELAÇÃO” de um ente (mundo) com outro ente (alma). STMSC: §12
Ademais, porque ser é, numa primeira aproximação, compreendido apoiando-se ontologicamente no ente como ente intramundano, tenta-se compreender esta RELAÇÃO entre os entes mencionados com base nestes entes e no sentido de seu ser, isto é, como ser simplesmente dado. STMSC: §12
Um indicador disso é a suposição, hoje tão corrente, do conhecimento como uma “RELAÇÃO de sujeito e objeto”, que se mostra tão “verdadeira” quanto vazia. STMSC: §13
Com esta palavra designam-se muitas coisas: não apenas diversas espécies de sinal, mas o próprio ser sinal de… pode ser formalizado e transformado numa espécie de RELAÇÃO universal. STMSC: §17
Toda referência é uma RELAÇÃO, mas nem toda RELAÇÃO é uma referência. STMSC: §17
Com isso também se diz: toda “ação de mostrar” é uma RELAÇÃO, mas nem toda RELAÇÃO mostra. STMSC: §17
Assim aparece o caráter formal e geral da RELAÇÃO. STMSC: §17
Para se investigar os fenômenos de referência, sinal e significado, de nada adianta {CH: fundamental para se comprovar a possibilidade da pretensão da logística} caracterizá-los como a RELAÇÃO. STMSC: §17
Deve-se, em última instância, mostrar que a própria “RELAÇÃO”, devido a seu caráter formal geral, tem sua origem ontológica numa referência. STMSC: §17
Tendo em vista seu caráter formal de RELAÇÃO, esses fenômenos se deixam facilmente formalizar; hoje, temos a tendência de submeter todos os entes a uma “interpretação” sob o fio condutor de “RELAÇÃO”. STMSC: §17
Sinal não é uma coisa que se ache numa RELAÇÃO caracterizada pelo mostrar, mas um instrumento que, explicitamente, eleva um todo instrumental à circunvisão, de modo que a determinação mundana do manual se anuncie conjuntamente. STMSC: §17
A RELAÇÃO entre sinal e referência é tríplice: 1. Na estrutura do instrumento em geral, a ação de mostrar, enquanto possível concreção do para quê (Wozu) de uma serventia, funda-se no ser para (Um-zu) (referência). 2. A ação de mostrar do sinal, enquanto caráter instrumental do que se acha à mão, pertence a uma totalidade instrumental, a um conjunto referencial. 3. O sinal não está apenas à mão junto com outro instrumento, mas, em sua manualidade, o mundo circundante torna-se, cada vez, explicitamente acessível à circunvisão. STMSC: §17
Tanto a possibilidade quanto a impossibilidade de uma compreensão analítica da synthesis e diairesis da “RELAÇÃO” em todo e qualquer juízo se acham estreitamente ligadas ao estado em que se acha a problemática ontológica de princípio. STMSC: §33
Entretanto, caso as características formais de “RELAÇÃO” e “ligação” não possam contribuir em nada para o fenômeno da análise do conteúdo estrutural do logos, então o fenômeno da cópula, em última instância, nada tem a ver com elo e ligação. STMSC: §33