Polt (2013:27-28) – es gibt

destaque

O insight da necessidade de uma familiaridade prévia com o caráter dado do todo assume frequentemente a forma de uma despromoção da percepção como fonte de verdade. Perceber, em termos gerais, é obter algo novo (um novo som ou cor ou, em geral, uma nova “informação”). Mas se, para obter algo de novo, já temos de ter algo de velho (o dado), então obter não é a totalidade do conhecimento nem o seu fundamento. O conhecimento que se conhece a si próprio tem de incluir o não-esquecimento. O conhecimento como não-esquecimento é aquilo a que tradicionalmente chamamos conhecimento a priori, o conhecimento do que já deve estar no lugar antes de podermos percecionar. O que é conhecido nesse tipo de conhecimento está lá de antemão. Podemos chamar-lhe simplesmente “o antecedente”.

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Excertos de

Heidegger – Fenomenologia e Hermenêutica

Responsáveis: João e Murilo Cardoso de Castro

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