McNeill (1999:6-8) – eidos

destaque

No entanto, a aparência exterior ou “aspecto” de algo, que de alguma forma chega a excitar e despertar antecipadamente o desejo de curiosidade, enigmaticamente dando origem à sua emergência, está também no ponto de partida do desejo filosófico. Aussehen, a aparência exterior, o aspecto ou a aparência de algo, é a tradução de Heidegger do grego eidos, que, através de Platão e Aristóteles, passa a ser interpretado como a ideia não sensível ou a forma primária. O fato de Heidegger estar também a aludir à gênese do conhecimento filosófico é apoiado por uma descrição mais detalhada, embora ainda concisa, do conhecimento cognitivo (Erkennen) fornecida no início do §13, cujo título identifica este tipo de conhecimento como um modo fundado de ser-no-mundo.

original

[MCNEILL, William. The Glance of the Eye. Heidegger, Aristotle, and the Ends of Theory. New York: SUNY, 1999, p. 4]

Excertos de

Heidegger – Fenomenologia e Hermenêutica

Responsáveis: João e Murilo Cardoso de Castro

Twenty Twenty-Five

Designed with WordPress