Magda King (57): Furcht – Medo

nossa tradução

No humor de medo, três principais articulações podem ser distinguidas: “medo de. . .”, “medo ele mesmo” e “medo por. . .”.

Em medo como “medo de…” jaz uma referência reveladora a outros entes, que podem se aproximar desde o mundo com caráter de temível. O medo antecipadamente se refere ele mesmo a algo definitivo, seja outro Da-sein, ou uma coisa ou um evento, que pode se aproximar por meio de uma ameaça de uma direção definida. Deve-se observar que no medo como “medo de. . . ” já deve ser divulgado algo como um todo-relacional, algo como um bairro, a partir do qual algo definitivo pode se aproximar como assustador.

O “medo ele mesmo”, o temor (estar temeroso), revela o temível, abrindo-se ele mesmo ao seu temibilidade, assim deixando sua propriedade ameaçadora atacar. Não é que algum mal futuro seja primeiro descoberto como um “fato” objetivo e depois temido, mas o próprio medo descobre algo em seu temor. Só porque o próprio Da-sein é constantemente entonado pelo medo latente é que ele pode “de fato” descobrir algo como ameaçador. Uma observação e investigação desapegadas de um objeto nunca poderiam descobrir que é temível.

Original

Heidegger – Fenomenologia e Hermenêutica

Responsáveis: João e Murilo Cardoso de Castro

Twenty Twenty-Five

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