Lima Vaz (2000:15) – ethos em Hegel

LIMA VAZ, Henrique C. de. Escritos de Filosofia II. Ética e Cultura. São Paulo: Edições Loyola, 2000, p. 15

Eis como Hegel expõe a estrutura dialética do ethos: “Essa unidade da vontade racional com a vontade singular, que é o elemento imediato e próprio da atividade da primeira, constitui a realidade eletiva simples da liberdade. Sendo que ela e o seu conteúdo pertencem ao pensar e são o universal em si, assim o conteúdo tem sua determinidade verdadeira somente na forma da universalidade. Posto para a consciência da inteligência com a determinação de ser poder válido, ele é a lei – o conteúdo livre da impureza e contingência que possui no sentimento prático e na inclinação e não mais na forma que lhe é própria, mas sim conformado, na sua universalidade, à vontade subjetiva como seu costume, modo de sentir e caráter, é como ethos (Sitte)”. Enzyklopädie der philosophischen Wissenschaften (1830), § 485 (grifado no texto); Ver Enz. (1830) § 513; Philosophie des Rechts, §§ 144-146. A circularidade do ethos pode ser visualizada no seguinte esquema:

Excertos de

Heidegger – Fenomenologia e Hermenêutica

Responsáveis: João e Murilo Cardoso de Castro

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