quadratura

O Geviert, “a quadratura, o quadrado” dura mais que o interesse de Heidegger na história especulativa. Mais tarde, os quatro itens passam a ser: terra, céu, divindades e mortais (c, 165s). O “mundo” é agora o “agitado jogo de espelhos (ereignende SpiegelSpiel) da simplicidade)” de todos os quatro itens (GA7, 172). Uma Ding, “coisa”, tal como uma jarra, uma ponte ou uma taco de beisebol, encontra-se na interseção da quadratura. O taco está na terra sob um céu que espalha luz e calor; o tempo é uma dádiva de deus; o sucesso do golpe está nas mãos dos deuses. “A simplicidade na qual todo essencializar reuniu-se deve ser encontrada de novo em cada ente, não — cada ente deve ser encontrado na simplicidade. Só atingimos, porém, esta simplicidade mantendo o ente, cada coisa, no espaço de jogo (Spielraum) do seu mistério, sem pensar em agarrar o ser por meio da análise da nossa já firme familiaridade com as suas propriedades” (GA65, 278s). Quando Heidegger escreve Das Sein, “ser”, para indicar que ser não é um objeto para o homem e nem toda a relação sujeito-objeto, a cruz também “aponta para as quatro regiões (Gegenden) da quadratura e para a sua reunião no ponto de interseção” (SF, 83).

A quadratura é uma réplica ao triângulo e às tríades de Hegel. Ela também retorna para as regiões espaciais de SZ.

Heidegger – Fenomenologia e Hermenêutica

Responsáveis: João e Murilo Cardoso de Castro

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