O que se diz em Ser e Tempo (1927), §§ 27 e 35 sobre o “impessoal” (das Man) não pretende ser, de forma alguma, uma simples contribuição incidental para a sociologia. Igualmente, o “impessoal” não significa apenas a oposição ético-existentiva (existentiell) ao ser próprio da pessoa (das Selbstein). O que aí se diz, contém, antes, uma indicação, pensada a partir da questão sobre a Verdade do Ser, de que, originariamente, a palavra pertence ao Ser. Essa re-ferência permanece oculta, onde domina a subjetividade, que se apresenta como publicidade. (CartaH)