A ciência matemática da natureza é uma técnica maravilhosa para fazer induções de uma capacidade operativa, de uma probabilidade, de uma precisão, de uma computabilidade que nunca antes puderam ser sequer imaginadas. Enquanto realização, ela é um triunfo do espírito humano. No que respeita, porém, à racionalidade dos seus métodos e teorias, ela é uma realização completamente relativa. Pressupõe já uma abordagem ao nível do fundamental que carece, ela própria, de uma efectiva racionalidade. Na medida em que o mundo circundante intuitivo, este mundo simplesmente subjectivo, é esquecido na temática científica, é também esquecido o próprio sujeito que trabalha e o cientista não se torna nunca um tema. (Assim, deste ponto de vista, a racionalidade das ciências exactas está na mesma linha da racionalidade das pirâmides egípcias.) (Husserl, Crise…, p. 46)
Husserl (Crise) – a racionalidade das ciências exactas
- Edith Stein (1987:) – Les contrastes Husserl-Scheler et Husserl-Heidegger
- Edith Stein (1987:6-9) – La phénoménologie de Husserl
- Edith Stein: Comparaison Husserl-Saint-Thomas
- Ernildo Stein (2015:80-82) – divergência Husserl-Heidegger
- Fragata: Resumo do pensamento fenomenológico de Husserl
- Gaboriau : Le point de départ est-il l’« Épochê » husserlienne?
- Giuseppe Lumia: a filosofia da existência – Husserl
- Greisch: « Savoir voir » : les «yeux de Husserl » ou l’entrée en phénoménologie
- Heidegger: Husserl sur la personnalité
- Husserl – A constituição operada pela consciência