A ciência matemática da natureza é uma técnica maravilhosa para fazer induções de uma capacidade operativa, de uma probabilidade, de uma precisão, de uma computabilidade que nunca antes puderam ser sequer imaginadas. Enquanto realização, ela é um triunfo do espírito humano. No que respeita, porém, à racionalidade dos seus métodos e teorias, ela é uma realização completamente relativa. Pressupõe já uma abordagem ao nível do fundamental que carece, ela própria, de uma efectiva racionalidade. Na medida em que o mundo circundante intuitivo, este mundo simplesmente subjectivo, é esquecido na temática científica, é também esquecido o próprio sujeito que trabalha e o cientista não se torna nunca um tema. (Assim, deste ponto de vista, a racionalidade das ciências exactas está na mesma linha da racionalidade das pirâmides egípcias.) (Husserl, Crise…, p. 46)
Husserl (Crise) – a racionalidade das ciências exactas
- Husserl (OG) – A história como gênese do sentido
- Husserl (RL2.2:168-171) – A intencionalidade da consciência
- Husserl and Fink — Beginnings and Ends in Phenomenology 1928-1938
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- Husserl: Intencionalismo
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- Ihde (1979:4-6) – modelo fenomenológico entre Husserl e Heidegger
- Ladrière (FPC) – A filosofia e o fundamento da ciência segundo Husserl
- Lyotard – A eidética de Husserl
- Lyotard – Fenomenologia: Husserl e Hegel