GA6T1:55 – ciência empregada na filosofia

Não se pode negar que o que é apoderado pela fisiologia – determinados estados do corpo, alterações da secreção interna, tensões musculares, processos nervosos – também pertence aos afetos, às paixões e aos sentimentos. No entanto, é preciso que se pergunte se todos esses estados corporais e se o corpo mesmo são concebidos aí de uma maneira metafisicamente suficiente, de modo que, com um estalar dos dedos, se possa tomar um material emprestado da fisiologia e da biologia, como Nietzsche, para o seu próprio mal, certamente o fez. Aqui é fundamental levar ao menos uma coisa em consideração: não há absolutamente nenhum resultado de uma ciência qualquer que possa algum dia encontrar emprego imediato na filosofia. (GA6T1MAC:42)

Daß zu den Affekten und Leidenschaften und Gefühlen auch jenes gehört, dessen sich die Physiologie bemächtigt — bestimmte Leibzustände, Veränderungen der inneren Sekretion, Muskelspannungen, Nervenvorgänge—, ist nicht zu leugnen. Aber es muß gefragt werden, ob all dieses Leibzuständ-liche und der Leib selbst metaphysisch zureichend begriffen sind, so daß im Handumdrehen Anleihen bei der Physiologie und Biologie gemacht werden dürften, wie es allerdings Nietzsche zu seinem Schaden weithin getan hat. Hier ist grundsätzlich das Eine zu bedenken: Es gibt überhaupt kein Ergebnis irgendeiner Wissenschaft, das jemals unmittelbar in der Philosophie Verwendung finden könnte. (GA6T1:55)