Ernildo Stein (2008:209) – Um Willen – Um-zu – Wozu – Womit

Lidando com o martelo, o estar-aí torna presente o martelo num ser-para-que (Um-zu), enquanto a partir do em-vista-de (Um Willen) de sua existência conta com um por-que (Wozu) e, dessa maneira, segura o martelo no com-que (Womit) de sua serventia.

Um-zu — ser-para-que

Wozu — aquilo-por-que

Womit — com-que

são os esquemas dos êxtases de futuro, presente, passado nos quais o estar-aí expressa sua temporalidade praticamente como intratemporalidade. “A diferença entre o existir e o lidar com o ente disponível resulta, portanto, da modificação da temporalidade do estar-aí, que, de um lado, acentua a historicidade e, de outro, a intratemporalidade”.

Os três modos de ser do estar-aí são modos de ser da temporalidade (Zeitlichkeit) e ao mesmo tempo sua manifestação ou dispersão só pode dar-se a partir de uma outra temporalidade (Temporalität) como espaço de distinção de todos os modos possíveis de ser.