empresa

Com esta palavra [EMPRESA — Betrieb] entenderemos agora esse fenômeno que faz com que hoje em dia uma ciência, seja do espírito ou da natureza, não seja reconhecida como tal enquanto não tenha sido capaz de chegar até aos institutos de investigação. Porém não é que a investigação seja uma EMPRESA (máquina de negócios) porque seu trabalho se consuma em institutos, mas que estes institutos são necessários porque a ciência em si, enquanto investigação, tem o caráter de uma EMPRESA (máquina de negócios). O método pelo qual se conquistam os diferentes setores de objetos não se limita a acumular resultados. Melhor se ordena a si mesmo, em cada caso, com a ajuda de seus resultados, para um novo proceder antecipador. Na maquinaria necessária na física para consumar a desintegração do átomo se encerra toda a física existente na atualidade. Paralelamente, na investigação histórica somente se pode utilizar o corpus de fontes necessário para a explicação quando as próprias fontes tenham sido convenientemente verificadas por meio de explicações históricas. Nestes processos, o método da ciência se vê rodeado por seus resultados. O método se rege, a cada vez, em relação com as possibilidades do proceder antecipador abertas por ele mesmo. Este ter que reger-se pelos próprios resultados, como caminho e meio do método progressivo, é a essência do caráter de EMPRESA (máquina de negócios) da investigação. Assim sendo, este caráter é o motivo interno que explica a necessidade de seu caráter de instituição.

É na EMPRESA (máquina de negócios) que, pela primeira vez, o projeto do setor de objetos se inscreve no ente. Todas as disposições que facilitam um acordo conjunto e planificável dos modos do método, que exigem o controle e a planificação recíproca dos resultados e regulam o intercâmbio das forças de trabalho, não são em absoluto, como medidas, as consequências externas do fato de que o trabalho de investigação tenha se estendido e ramificado. Pelo contrário, isto se converte no sinal muito longínquo e ainda incompreendido de que a ciência moderna está começando a entrar na fase mais decisiva de sua história. E somente agora começa a entrar em plena posse da totalidade de sua própria essência. [DZW  ]