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- Imaz
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(…) até agora a teoria do conhecimento, tanto a empírica quanto a kantiana, explicou a experiência e o conhecimento a partir de um fato que pertence ao mero representar. Pelas veias do sujeito conhecedor construído por Locke, Hume e Kant não circula sangue verdadeiro senão a seiva fina da razão como mera atividade intelectual. Mas o meu interesse histórico e psicológico pelo homem inteiro levou-me a situar este homem na diversidade de todas as suas forças, este ser que quer, sente e representa como fundamento também da explicação do conhecimento e dos seus conceitos (como mundo exterior, tempo, substância, causa) apesar do fato de que o conhecimento parece tecer estes conceitos apenas com a matéria que lhe proporciona o perceber, o representar e o pensar. [DILTHEY, Wilhelm. Introducción a las Ciencias del Espíritu. Tr. Eugenio Imaz. México: Fondo de Cultura Económica, 1944, p. 6]