Categoria: Gesamtausgabe
Para um autor que, ao conceber o rumo da sua Edição integral (Gesamtausgabe), a caracterizou com o lema Wege, nicht Werke (caminhos, não obras) … (Irene Borges-Duarte)
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Le temps est (nombre) nombré. Sans âme il n’y aurait pas de nombrer, pas de nombrant; sans nombrant, il n’y aurait pas de nombrable ni de nombré. Sans âme, il n’y aurait pas de temps. Aristote présente cela comme une question, tout en soulignant également cette autre possibilité, à savoir que le temps existe comme…
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(…) Quand nous sommes en attente de quelque événement, nous nous rapportons toujours, dans notre être-là, d’une certaine manière à notre plus propre pouvoir-être. Ce dans l’attente de quoi nous sommes peut être un événement qui doit arriver ou un processus, notre Dasein est dans tous les cas toujours co-attendu. Le Dasein se comprend lui-même…
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En retenant et en oubliant un événement, le Dasein se rapporte toujours d’une certaine manière à ce qu’il a déjà été lui-même. Le Dasein n’est, selon le mode facticiel qui est à chaque fois le sien, qu’à cette condition d’avoir toujours déjà été cet étant qu’il est. En nous rapportant à un étant qui est…
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Despertar uma tonalidade afetiva não pode significar simplesmente torná-la consciente, à medida que ela estava anteriormente inconsciente. Despertar uma tonalidade afetiva diz muito mais deixá-la vir-a-estar desperta, e, enquanto tal, justamente deixá-la ser. No entanto, quando tornamos consciente uma tonalidade afetiva, a fim de conhecê-la e de especificamente torná-la tão somente um objeto do saber,…
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Naturalmente, retrucar-se-á que a afirmação de que as propriedades das coisas não vêm à tona em si mesmas, mas são representações, ideias transportadas por nós enquanto sujeitos até os objetos, é uma antiga verdade, desde sempre defendida por todas as filosofias idealistas. Justamente em nosso caso, em meio ao caráter do que é ente-diante, isto…
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La question décisive est précisément celle-ci : Comment et en vertu de quoi la chose voulue et le voulant appartiennent-ils implicitement au vouloir du vouloir? Réponse : en vertu du vouloir et par le vouloir. Le vouloir veut le voulant en tant que tel et le vouloir pose la chose voulue en tant que telle.…
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En la caracterización de la preocupación como un modo fundamental del ser en el mundo se dijo: ella es un salir en pos del mundo, en el modo del ocuparse de él. Aquello de lo que uno se ocupa es, por tanto, anticipado: la existencia salta sobre sí misma en el sentido de que ella…
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Recalco que sólo desde el fenómeno del retorcimiento, que, junto a otras cosas, subyace estructuralmente al extrañamiento, puede la intencionalidad ser llevada de vuelta al suelo al que ella pertenece. Si se contempla cómo la doctrina de la intencionalidad fue aceptada en la filosofía contemporánea, entonces se muestra una resistencia a ella: naturalmente, los argumentos…
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A partir de este fenómeno fundamental del extrañamiento debe también ser explícito lo que designamos como lenguaje. Lenguaje: un modo específico del ser del hombre, del ser en el mundo. Lenguaje quiere decir, visto primariamente (interpretativamente) en tanto que hablar en el extrañamiento: expresarse, hablar alto para hacerse oír en el extrañamiento. (Un conocido fenómeno…
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Este fenómeno del extrañamiento es la condición de la posibilidad de que en la existencia se encuentre algo como el ser-descubierto. La visibilidad es sólo una determinada interpretación del ahí, es sólo un determinado modo de terminar con el extrañamiento. Este ser de la existencia, que está bajo el ataque de su propio extrañamiento, hace…
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Se falamos de deus e de deuses, pensamos segundo um longo hábito da representação sob a forma que é indicada pelo nome que, naturalmente, já diz nele mesmo muitas coisas, o nome de “transcendência”. Tem-se em vista com a “transcendência” algo tal que ultrapassa o ente presente à vista e, entre esse ente, sobretudo o…
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Tonalidade afetiva (cf. a preleção sobre Hölderlin (GA39)) é aqui visada no sentido insistente: a unidade da exportação resolutora de todo fascínio, assim como do projeto e do registro de todo êxtase e de toda insistência e realização da verdade do ser. Toda e qualquer representação diversa e “psicológica” da “tonalidade afetiva” precisa ser posta…
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Dondequiera que la obra de un pensador, o trozos y rastros de ella, nos son legados por la tradición, “la vida” de un filósofo carece de importancia para el dominio público. Por otra parte, a través de una biografía no logramos saber jamás lo peculiar de una existencia filosófica. Quand l’œuvre d’un penseur essentiel, ou…
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A história do ser não é nem a história do homem e de uma humanidade, nem a história da ligação humana com o ente e com o ser. A história do ser é o próprio ser e apenas ele.12 Não obstante, como o ser requisita a essência do homem para a fundação de sua verdade…
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O cálculo planejador torna o ente cada vez mais re-presentado, cada vez mais acessível em todo e qualquer aspecto possível da explicação; e isso de tal modo, em verdade, que essas controlabilidades se unificam entre si e se tornam mais correntes e, assim, o ente é ampliado em direção ao aparentemente ilimitado; todavia, justamente apenas…
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(…) Sangue e raça tornam-se os sustentáculos da história. A pré-historiologia dá à historiologia o caráter agora válido. O modo como o homem empreende e calcula a si mesmo, o modo como ele se coloca em cena e se compara, o modo como ele retifica para si o passado como pano de fundo de sua…
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“Conceito” não é um esquema, mas uma possibilidade de ser, do instante, isto é, constitui este instante; um significado produzido, extraído; um conceito mostra a posição prévia, quer dizer, transpõe para a experiência fundamental; mostra a concepção prévia, isto é, exige o como do falar e questionar de alguém; ou seja, transpõe o ser-aí segundo…
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Frente ao fato de nos ser o significado da palavra, “ser”, um vapor indeterminado, está esse outro fato de o sempre entendermos e distinguirmos com certeza do não-ser. Mas esse último não é um segundo fato. Constituem ambos entre si uma única unidade. Essa unidade perdeu para nós o caráter de fato. Não a encontramos…
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Sem embargo, antes de procurarmos apreender, em sua verdade, o que ocorre com esse fato (a unidade ser e não-ser), tentemos ainda, e pela última vez, tomá-lo, como algo conhecido e banal. Suponhamos, que esse fato simplesmente não exista. Admitamos, que não haja essa significação indeterminada, e que não entendamos sempre, o que “ser” significa.…
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Assim, do que fica dito até agora, se evidencia o seguinte: ao classificarmos, de início, como um fato, ser (primeiro sem nome) para nós o Ser uma palavra vazia de significação flutuante, des-classificamo-lo e, des-classificando, o de-gradamos em sua própria eminência. Na realidade, porém, a compreensão do Ser, embora indeterminada, possui para a nossa existência…