Categoria: GA Temático

Extratos por temas e noções chaves das obras de Heidegger

  • El Decir es mostrar. En todo lo que nos habla; en todo lo que nos alcanza como lo hablado y lo acordado en lo hablado, en lo que se habla a nosotros, en lo que, en tanto que inhablado, nos espera. pero también en el hablar nuestro gobierna el mostrar que deja aparecer en presencia,…

  • Acerca de la pregunta c) ¿Qué significa hablar? ¿Consiste el lenguaje únicamente en transformar el pensamiento en sonidos a los que sólo percibimos como tonos y ruidos objetivamente constatables? ¿O ya el hecho de la expresión sonora es un hablar (en el diálogo), algo completamente distinto de una mera sucesión de tonos acústicamente objetivables dotados…

  • Entre uma definição tautológica e uma interpretação distorcida do tempo, Heidegger corajosamente escolhe a primeira. No entanto, essa escolha só é possível porque a definição aristotélica não é mais entendida como uma definição no sentido escolástico do termo: ela não define o tempo como tal, mas apenas uma maneira de abordar o tempo para que…

  • Uma tese de Heidegger, aparentemente negligenciada atualmente, aprofunda o abismo que separa os dois modos ou níveis de temporalidade. Em sua forma lábil ou evanescente, o tempo derivado é ilimitado. O infinito e a inautenticidade andam juntos. O finito, por outro lado, é o tempo da temporalidade original. Esse ser-finito ou finitude não resulta de…

  • Como se pode dizer que essa fenomenologia, em alguns aspectos, “fica entre” Husserl e Heidegger, talvez seja prudente esboçar de forma breve e simplificada o modelo básico pelo qual a análise é guiada. Entendo que, em um procedimento fenomenológico, seja ele interpretado como consciência ou como existencial, o método central gira em torno de uma…

  • Segundo Aristóteles, homens e mulheres partilham o destino de habitar no cosmos inferior, abaixo do círculo da lua, sob a eclítica do sol. Por isso estão sujeitos a períodos de fertilidade e de frigidez, de genesis e de phthora, os arrebatamentos do tempo finito. Considerados como indivíduos, homens e mulheres não duram para sempre. Só…

  • Heidegger começa com uma investigação sobre o significado do conceito de transcendência, examinando o sentido verbal do termo; transcender significa: ultrapassar (übersteigen), passar por cima (überschreiten) ou atravessar para (hinüberschreiten zu). Podem distinguir-se três sentidos: a passagem para além, ou transcendência (die Tranzendenz); aquilo em direção ao qual a passagem tem lugar, ou o transcendente…

  • Binswanger, a despeito de algumas afirmações imprudentes, não desconhece a diferença entre o nível ontológico das análises heideggerianas e o nível propriamente antropológico onde ele situa as suas. Sua oposição fundamental a Heidegger advém, como ele mesmo explica, do fato de que ele fala “não do Dasein enquanto a cada vez meu, teu ou seu,…

  • A diferença entre Binswanger e Boss aparece com isso que se poderia chamar de querela dos existenciais, e que apresenta um duplo aspecto: a caracterização heideggeriana do Dasein como ser-no-mundo e a possibilidade ou impossibilidade de completar a analítica existencial. De fato, Boss condena Binswanger por definir o Dasein unicamente a partir de seu ser-no-mundo…

  • Sócrates SÓCRATES está no ocaso do pensamento grego. Ocaso é movimento que se encaminha para uma decisão articulada, para uma definida maneira de dizer e viver o ser. Em Heráclito e Parmênides o ser não era claramente representado num conceito. Era insinuado no vigor que fluía ou na vigência do que aparecia. Era aí, na…

  • (…) Não teremos entendido completamente Dasein até que tenhamos compreendido o papel que ser desempenha neste termo. Da, então, é a abertura da existência para outros entes, mas qual é a base dessa abertura? O ente “existente” (o homem) não poderia estar aberto a outros entes se não fosse determinado por uma relação a Ser.…

  • O “domínio da vontade” inclui, para começar, os extremos polares de uma vontade assertiva e direta, por um lado, e a simples negação ou ausência de vontade, por outro. O domínio da vontade, portanto, engloba não apenas o voluntarismo, mas também sua simples negação, os estados deficientes de vontade que muitas vezes são chamados de…

  • O conteúdo e a data da “virada” (Kehre) de Heidegger continuam sendo objeto de muito debate. Argumentarei que é necessário distinguir vários sentidos distintos, embora complexamente inter-relacionados, da virada. O próprio Heidegger, às vezes, prefere falar da Kehre como pertencente à própria matéria (Sachverhalt), em distinção do que ele chamou de “uma mudança ou virada…

  • A tendência, intrínseca à metafísica (desde a sua origem), para esquecer o ser e para fazer aparecer em primeiro plano apenas o ente como tal é tendência fundada na conexão essencial de verdade e não-verdade e, realiza-se pois, de maneira perfeita no mundo da técnica. Mas, ao realizar verdadeiramente a sua própria essência de esquecimento,…

  • Numa entrevista a Boss de setembro de 1968 (isto é, do período em que Boss estava a elaborar o livro que acabamos de citar 1, com a ajuda de Heidegger), Heidegger afirma que “o método de investigação apropriado ao Dasein não é em si mesmo fenomenológico, mas depende e é guiado pela fenomenologia no sentido…

  • É tempo, afinal, portanto, de interrogar mais precisamente esta posição de Heidegger. Pois trata-se, a princípio, de uma posição: pura evocação, se assim se preferir, puro “apelo”; mas nada aparentemente que se assemelhe a um uso, isto é, a uma leitura. De fato, apenas evocado o filosofema heideggeriano o “homem no sendo” (Escritos, 527), se…

  • Martin Heidegger (1889) marca a confluência dos motivos existencialistas kierkegaardianos (art1262) com o método fenomenológico de Husserl (art2164). A sua obra principal, Sein und Zeit, publicada em 1937 no «Jahrbuch» de Husserl, e deixada, como veremos, incompleta, pretende ser uma investigação do sentido do ser, conduzida segundo o método da fenomenologia. Na verdade, segundo Heidegger,…

  • Além de Hegel, Heidegger leva sua inspiração de volta à filosofia grega primitiva. A existência do homem, que vimos determinar tudo, agora se encontra como “ek-existência”, colocada, alojada em um todo que a transborda e que é chamado de “ser” (Sein, fato de ser, ato de ser). Situado como tal, além de todas as determinações,…

  • O parágrafo 43 (ET43) de Ser e Tempo retoma a problemática tradicional em torno do debate idealismo-realismo. Na seção 43a, o foco está no problema da existência do mundo externo, o que equivale a levantar a questão do ceticismo epistemológico. E na seção 43c, é abordado o problema ontológico da extensão em que o mundo…

  • Se há um fundamento filosófico para se falar da dignidade do ser humano, então é porque justamente o homem é chamado pelo próprio ser e – como Heidegger enquanto filósofo pastoral gosta de dizer – escolhido para sua guarda. Por isso os homens possuem a linguagem; mas a finalidade precípua dessa posse, segundo Heidegger, não…

Heidegger – Fenomenologia e Hermenêutica

Responsáveis: João e Murilo Cardoso de Castro

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