anfibologia

Ora, Kant, no fim da parte positiva de sua interpretação da experiência humana do ente e de seu objeto, isto é, no fim de sua ontologia critica, acrescentou um apêndice sob o título: “Sobre a anfibologia dos conceitos da reflexão”. É de presumir que este “apêndice” foi intercalado muito mais tarde, somente após a conclusão da Crítica da Razão Pura. Do ponto de vista da história da filosofia, introduz ele o debate de Kant com Leibniz. Considerado do ponto de vista do pensamento do próprio Kant, este “apêndice” contém uma meditação que volta atrás sobre as etapas realizadas pelo pensamento e sobre a dimensão assim percorrida. A reflexão que se volta para trás é ela mesma um novo passo, o mais avançado que Kant realizou na interpretação do ser. Na medida em que esta interpretação consiste na restrição do uso do entendimento à experiência, trata-se nela de uma delimitação do entendimento. É por isso que Kant diz na “nota” aposta ao “apêndice” (A 280, B 336) que a discussão (do lugar) dos conceitos da reflexão é “de grande proveito para determinar seguramente os limites do entendimento e garanti-los”. A TESE DE KANT SOBRE O SER

Heidegger – Fenomenologia e Hermenêutica

Responsáveis: João e Murilo Cardoso de Castro

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