(Aho2014)
Os Estados de Ânimo como Reveladores: Para os existencialistas, não adquirimos conhecimento da condição humana por meio de pensamento distanciado ou demonstração racional, mas sim através das experiências afetivas do indivíduo. Compreendemos o que importa ou tem significado em nossas vidas por meio de nossos estados de ânimo, das maneiras como nos sentimos em relação às coisas. Alguns estados de ânimo, como a “angústia” (Heidegger), o “náusea” (Sartre), a “culpa” (Kierkegaard) e o “absurdo” (Camus), são especialmente importantes para os existencialistas porque têm a capacidade de nos tirar de nossa complacência cotidiana e de nossa autoilusão, revelando a liberdade fundamental e a finitude de nossa condição. Isso, por sua vez, nos oferece a oportunidade de sermos honestos conosco mesmos e assumir nossas vidas com paixão, intensidade e foco renovados.