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Vallega-Neu / Daniela Vallega-Neu
Daniela Vallega-Neu (1966)
Obra na Internet: Internet Archive; Library Genesis
VALLEGA-NEU, D. Heidegger’s “Contributions to philosophy”: an introduction. Bloomington (Ind.): Indiana university press, 2003.
VALLEGA-NEU, Daniela. The bodily dimension in thinking. Albany: SUNY, 2005
VALLEGA-NEU, Daniela. Heidegger’s poietic writings: from contributions to philosophy to the event. Bloomington (Ind.): Indiana university press, 2018.
Matérias
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Vallega-Neu (2005:83-85) – a questão do corpo
12 de fevereiro, por Cardoso de Castro
destaque
Uma das razões pelas quais a questão do corpo é tão difícil para Heidegger reside certamente na nossa tendência para ver o corpo como um objeto, uma coisa, uma coisa viva, certamente, que se distingue das plantas e dos animais na medida em que tem uma mente. Apresentamos (vorstellen) o corpo à nossa mente como uma entidade, e o pensamento presentacional é exatamente o que, segundo Heidegger, tem impedido a filosofia ocidental de colocar a questão mais fundamental do próprio ser. (…)
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Vallega-Neu (2018:2-4) – Impasses no projeto de Ser e Tempo
30 de setembro, por Cardoso de Castro
Heidegger foi levado a conceber a necessidade de um pensamento (fora) do evento — procedente de uma revelação originária do próprio ser — devido aos impasses que encontrou no projeto de Ser e Tempo. Aqui, a tentativa já era de pensar o ser fora do tempo, ou seja, de ressituar a pergunta metafísica “O que é…?” no “é”, de modo que o ser seja entendido temporalmente. A questão não é mais pensar em essências atemporais, mas sim questionar o “é”, o seer [be-ing] das coisas. A filosofia deveria (…)
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Vallega-Neu (2018:5-6) – Verdade do ser como Ereignis
30 de setembro, por Cardoso de Castro
Pensar a verdade do ser a partir de si mesmo, como aquilo a partir do qual nós também chegamos a nós mesmos, exigiria que não o objetivássemos de forma alguma, mas que tentássemos articular como o ser ocorre no exato momento em que ocorre. Esse tipo de pensamento é totalmente infundado, pois não tem nada em que se agarrar. Ele requer um Loswurf, um soltar-se, como diz Heidegger em um antigo Black Notebook (GA94; Ü II, 108-110). Nesse desprendimento, Heidegger começa a experimentar e a pensar (…)