SZ:237 – experiência da morte

Castilho

O atingir o todo do Dasein na morte é ao mesmo tempo a perda do ser do “aí”. A passagem ao já-não-ser-“aí” priva precisamente o Dasein da possibilidade de experimentar essa passagem e de entendê-la como experimentada. Em todo caso, semelhante experiência deve permanecer negada a cada Dasein relativamente a si mesmo. Tanto mais impositiva é no entanto a morte dos outros. Um findar do Dasein torna-se, por conseguinte, “objetivamente” acessível. O Dasein, tanto mais que ele é por essência um ser-com com outros, pode obter uma experiência da morte. Essa datidade “objetiva” da morte deve, então, possibilitar também uma delimitação ontológica da totalidade-do –Dasein.

Mas essa informação imediata, que se busca no modo-de-ser do Dasein como ser-um-com-o-outro e que consiste em escolher o chegar-ao-final do Dasein de um outro (657) como tema substitutivo da análise da totalidade-do-Dasein, permite que se alcance a meta proposta? (p. 657-659)

Rivera

Vezin

Macquerrie & Robinson

Original

Excertos de

Heidegger – Fenomenologia e Hermenêutica

Responsáveis: João e Murilo Cardoso de Castro

Twenty Twenty-Five

Designed with WordPress