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Essas declarações do Husserl tardio já podem ter sido motivadas pela confrontação com Ser e tempo, mas a elas precedem inumeráveis tentativas de Husserl, demonstrando que ele tinha sempre em vista a aplicação de suas idéias aos problemas das ciências do espírito históricas. Aqui, portanto, não se trata de um ponto de conexão periférico com…
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O que Heidegger, finalmente, chama de “conversão” não é uma nova guinada no movimento da reflexão transcendental, mas justamente a liberação e a realização dessa tarefa. Embora Ser e tempo ponha criticamente a descoberto a deficiente determinação ontológica do conceito husserliano da subjetividade transcendental, a sua própria exposição da questão do ser encontra-se formulada segundo…
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Se agora pesquisarmos, em prosseguimento à história da palavra, a história do conceito de “vivência”, podemos concluir do que precedeu que o conceito de vivência de Dilthey contém claramente dois momentos, o panteístico e mais ainda o positivista, a vivência e mais ainda seu resultado. Isso não é, certamente, nenhum acaso, mas uma conseqüência de…
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Nossas atividades espirituais, ao contrário, são concebidas em palavras antes mesmo de ser comunicadas, mas a fala é própria para ser ouvida e as palavras são próprias para ser compreendidas por outros que também têm a habilidade de falar, assim como uma criatura dotada do sentido da VISÃO é própria para ver e ser vista.…
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This commentary has been circulating in gradually changing versions for over twenty years. It started in 1968 as a set of “Fybate Lecture Notes” transcribed from my course on Being and Time at the University of California, Berkeley. In 1975 I started circulating my updated lecture notes to students and anyone else who was interested.…
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Chamamos «natural» àquilo que se deixa compreender «por si mesmo», sem mais complicações, no âmbito do modo quotidiano de compreender (Verständlichkeit). Para um engenheiro italiano, por exemplo, a estrutura interna de um grande bombardeiro compreende-se por si mesma. Para um abissínio de uma povoação interior de montanha, uma tal coisa (Ding) não é, de modo…
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Em primeiro lugar, considero a origem da noção de temporalidade autêntica (o “momento-da-visão”) na ideia do Novo Testamento do “tempo do cumprimento” (kairos). (…) À medida que o pensamento de Heidegger amadureceu, interpretou a temporalidade autêntica menos na perspectiva do indivíduo resoluto e mais como um acontecimento histórico que ocorre através do poeta, do pensador…
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I believe that a thoroughgoing study of Heidegger’s thought-path ultimately leads one in two directions: back to the Greeks and over to the East. Both of these orientations remain necessary: in order to read Heidegger one cannot circumvent an engagement with the tradition of Western philosophy; yet in reading Heidegger one is also invited to…
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Indeed, what is subjectivism? For Heidegger, subjectivism consists in the conjunction, peculiar to modern philosophy, of an epistemological primacy given to the subject and an absence of ontological inquiry regarding its Being. The modern tradition, even while taking the subject as a center, norm, or ground, neglects the meaning of its Being by applying inadequate…
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Near the end of Contributions Heidegger remarks that, by writing Seyn instead of Sein, he wants to “indicate that (Sein) here is no longer thought metaphysically.” Thus he elucidates the specific way in which these words, Sein and Seyn, with their frequent appearance throughout Contributions, are to be understood. But how do we reflect this…