Tag: Übergang

  • 1. Acontecimento apropriador: a luz segura da essenciação do seer no campo de visão extremo da mais íntima indigência do homem histórico. 2. O ser-aí: o entre aberto no meio e, assim, velador, entre a chegada e a fuga dos deuses e o homem nele enraizado. 3. O ser-aí tem a origem no acontecimento apropriador…

  • No âmbito do outro início (anderen Anfangs) não há nem “ontologia”, nem em geral “metafísica”. Nenhuma “ontologia”, porque a questão diretriz não é mais normatizante e constituidora de regiões. Nenhuma “metafísica”, porque não se partiu em geral do ente enquanto presente à vista ou de um objeto sabido (idealismo) e se avançou primeiramente em direção…

  • A questão transitória (Übergangsfrage) (por que é o ser e não o nada? cf. o curso do semestre de verão de 1935 (GA40)) indaga sobre o ser e é, portanto, primeiramente desenvolvida exclusivamente para, de repente, colocar-se diante de um passo essencial — o pairar (Schwebung) do Ser. Assim como o questionamento metafísico dessa questão,…

  • A decisão não desprende a presença, enquanto ser-si-mesmo mais próprio, de seu mundo, ela não a isola num eu solto no ar. E como poderia, se a presença, no sentido de abertura própria, nada mais é propriamente do que ser-no-mundo? A decisão traz o si-mesmo justamente para o ser que sempre se ocupa do que…

  • E como o olho corporal deve readaptar-se devagar e sempre de novo, seja na claridade, seja no escuro, também a alma, com paciência e com os passos sequenciais adequados, deve acostumar-se ao âmbito do ente ao qual está exposta. Mas esse acostumar-se requer, antes de tudo, que a alma se volte inteiramente para a direção…

  • A localidade, evocada no mito final da Politeia de Platão, não está nem na “terra” nem no “céu”. Ao contrário, nessa localidade se mostra, e até mesmo exclusivamente, o que remete e acena para o subterrâneo, que pertence à terra, e para o sobreterrâneo. Subterrâneo e sobreterráneo são os locais, onde o “demoníaco” surge à…

  • O atingir o todo do Dasein na morte é ao mesmo tempo a perda do ser do “aí”. A passagem ao já-não-ser-“aí” priva precisamente o Dasein da possibilidade de experimentar essa passagem e de entendê-la como experimentada. Em todo caso, semelhante experiência deve permanecer negada a cada Dasein relativamente a si mesmo. Tanto mais impositiva…

  • Além disso, na caracterização da passagem do Dasein ao já-não-Dasein no sentido do já não-ser-no-mundo, mostrou-se que o sair-do-mundo do Dasein no sentido de morrer deve se distinguir do ir-se-do-mundo do somente-vivo. O findar de um vivo, nós o apreendemos terminologicamente como cessar-de-viver. A diferença só pode se tornar visível por uma delimitação do findar…

  • Que é aquilo de que se discorre no apelo da consciência, isto é, que é intimado? E manifesto que é o Dasein ele mesmo. Resposta que é tão incontestável como indeterminada. Se o apelo tivesse uma meta tão vaga, então ao Dasein restaria quando muito uma ocasião de prestar atenção a si. Porém, à essência…

  • A apropriação originária do primeiro início (isto é, de sua história) significa o tomar pé no outro início. Esse tomar pé realiza-se na transição da questão diretriz (o que é o ente?, questão acerca da entidade, do ser) para a questão fundamental: o que é a verdade do seer? (ser e seer são o mesmo…