Tag: Traum

  • Como a descoberta circunspecta se torna em científica? Comportamento teórico, Θεωρεῖν, olhar para – com isso já é (28) ciência? Identificar, supervisionar, revisar, até investigar, examinar a aparência, tomar distância do uso não bastam. Mesmo quando observo ao meu redor, me demoro numa paisagem, não é ciência. Portanto: se não há práxis, ainda não há…

  • Tentemos desenvolver essas ideias, que a autora deixa sem explicação, concernentes à arqueologia. Elas implicam, antes de mais nada, que não apenas a recordação, como em Bergson, mas também o esquecimento é contemporâneo à percepção e ao presente. Enquanto percebemos algo, o lembramos e o esquecemos ao mesmo tempo. Cada presente contém, nesse sentido, uma…

  • Há muito o homem se encontra desafinado. Sem aquilo que insere a cada vez a sua essência na constância da salvaguarda de um aberto, no qual o seer acontece apropriativamente. A desafinação foi substituída até aqui pela estimulação para sentimentos e vivências que só humanizam o homem na casualidade daquilo que ele está agora mesmo…

  • Enquanto trabalho filosófico de luto, o esboço de Patocka [“Phénoménologie de la vie après la mort”] antecipa as reflexões de Jacques Derrida sobre o funcionamento da memória em relação aos mortos nas suas Mémoirs for Paul de Man (1987). Aí, Derrida também tenta articular a experiência peculiar e, em última análise, paradoxal do que significa…

  • “O que dorme” está ausente de uma maneira característica, e, contudo, está aí (das Da). Quando despertamos uma tonalidade afetiva (Stimmung), um tal despertar indica que ela já estava aí. Mas ele expressa ao mesmo tempo o fato de a tonalidade afetiva não estar de certo modo aí. Se quiséssemos continuar filosofando aqui em sentido…

  • A biologia recente nos familiarizou com o pensamento de que a vida física do indivíduo é sinônimo de seu sistema imunológico totalmente desenvolvido. Sob essa luz, a vida parece ser o drama maravilhoso da delimitação bem-sucedida do organismo de ambientes invasivos. Ao estender essa abordagem sistêmica, torna-se aparente que o princípio da imunidade não deve…

  • Vamos falar da era da completa ausência de questionamento, uma era cuja extensão temporal se estende para trás e para frente, muito além do que acontece hoje. Nesta época, nada de essencial – supondo que essa determinação ainda faça sentido – é impossível ou inacessível. Tudo “é feito” e “pode ser feito”, se apenas a…

  • De fato não é possível falar do Nada e dele tratar, como se fosse uma coisa, como a chuva lá fora ou uma montanha ou simplesmente um objeto qualquer. O Nada permanece, em princípio, inacessível a toda ciência. Quem pretende falar verdadeiramente do Nada, tem necessariamente que deixar de ser científico. Isso só será uma…

  • Heavy with golden dreams,—Often, dreams are to us mere dreams and so mere “shadows.” In their inconsistent fleetingness and their almost arbitrary character, they fall without connection and without definition into the firm and consistent world which we call the “real” world, the world of waking experience. We consider dreams to be unreal, something that…

  • In order to say what is being-historically ownmost to time and space, Heidegger uses the word Zeit-Raum. We translated Zeit-Raum with time-space. Note that this hyphenated word is quite different from Zeitraum (written without a hyphen), which we have translated as “a span of time.” The phenomenological context of Zeit-Raum includes the word Zwischen and…