Tag: Spruch

  • Do “interrogado” na questão do ser em Ser e Tempo, o Dasein passa a ser cada vez mais descrito nas obras posteriores de Heidegger como o “chamado” que, como tal, tem de responder pela própria abertura e dação do ser. A resposta ao chamado passa a ser repensada como pertencimento ao chamado e, por fim,…

  • Irredutível, o segredo não pode ser conhecido ou tematizado. No entanto, conforme observado anteriormente, Derrida fala significativamente de sua performatividade, ou seja, de sua eventualidade. O segredo acontece. E o acontecimento, por sua vez, sempre abriga um segredo, acontecendo em um movimento expropriativo. Em Filosofia em Tempos de Terror, buscando precisamente radicalizar essa inapropriabilidade do…

  • Como vimos, o que levou Heidegger, em meados dos anos 20, a tematizar o método da filosofia foi a pergunta pelo sentido do histórico. Ele assume uma posição no conflito entre a experiência da vida fática e o histórico, isto é, rejeita o “caminho platônico” em que o histórico é simplesmente abandonado, ou seja, de…

  • A essência da técnica repousa na com-posição (Ge-stell). Sua regência é parte do destino 1. Posto pelo destino num caminho de desencobrimento 2, o homem, sempre a caminho, caminha continuamente à beira de uma possibilidade 3: a possibilidade de seguir e favorecer apenas o que se des-encobre na dis-posição 4 e de tirar daí todos…

  • Nós dizíamos: o homem ainda não pensa e, na verdade, pelo fato de que o que deve ser pensado dele se desvia; de modo algum ele não pensa, apenas porque o homem não se volta suficientemente ao que deve ser pensado. O que deve ser pensado desvia-se do homem. Ele se subtrai dele. Mas como,…

  • A “ontologia” está fundada na distinção entre ser e ente. A “distinção” é denominada de maneira mais apropriada por meio do termo “diferença”, no qual se indica que ser e ente são transportados um para fora do outro [Δια-φορά], que eles estão cindidos e, contudo, ligados um ao outro; e isso, em verdade, por si…

  • Deparamo-nos com esta sentença em meio a um esboço longo e intricado para um poema inacabado, que começa por “Ó conciliante, tu que, já não crido…” (IV, 162 ss., 339 ss.): Muito aprendeu o homem, dos Celestiais muitos nomeou, desde que somos um colóquio e podemos ouvir um dos outros. (IV, 343.) Destacaremos destes versos,…

  • La gran esencia del hombre en nosotros la pensamos en que ella pertenece a la esencia del Ser, es necesitada por éste para guardar (wahren : adverar) la esencia del Ser en su verdad. Por eso, lo que en primer lugar se requiere en esto es que nosotros meditemos ante todo la esencia del Ser…

  • Costuma-se denominar a era da “civilização” aquela era do des-encantamento, e esse parece, antes, andar junto somente com a completa ausência de questão. Contudo, é o contrário o que se dá. Não é preciso senão que se saiba de onde vem o encantamento. Resposta: do domínio ilimitado da maquinação. Se a maquinação chegar à dominação…

  • El historicismo, por otra parte, ya sea en la formulación metafísica de Hegel o en la formulación diltheyana, parece en principio diametralmente opuesto a la hermenéutica, en la medida en que en él prevalece el modelo de la continuidad: esto es evidente en el diálogo hegeliano, del cual, desde este punto de vista, el actualismo…