Tag: Setzung

  • “Muitas são as coisas estranhas, nada porém há de mais estranho do que o homem”. Nesses dois primeiros versos já, de antemão, se esboça tudo aquilo que, durante todo o canto, procurar-se-á alcançar nos vários versos e esculpir na estrutura das palavras. Dito com uma palavra: o homem é to deinotaton o que há de…

  • PART ONE POETIZING THE ESSENCE OF THE RIVERS THE ISTER HYMN §1. The theme of the lecture course: remarks on Hölderlin’s hymnal poetry a) The Ister hymn b) Discussion of the opening line: “Now come, fire!” §2. Hymnal poetry as poetizing the essence of the rivers II §3. The metaphysical interpretation of art §4. Höderlin’s…

  • Como costumamos dizer, uma pessoa com bom humor anima uma reunião social.1 Neste caso, esta pessoa produz em si uma vivência anímica, para então transportar até os outros, como germes infecciosos que migram de um organismo para outro? Dizemos mesmo: o ânimo é contagiante. Ou uma outra pessoa está em uma reunião social, uma pessoa…

  • O problema da diferença entre o ser em geral e o ente não se encontra sem razão no primeiro lugar, pois é a discussão dessa diferença que deve possibilitar pela primeira vez ver tematicamente de maneira inequívoca e metodicamente segura algo do gênero do ser em sua diferença em relação ao ente, colocando tal diferença…

  • With few exceptions, Heidegger concentrates his dialogue with Kant on appropriating the motifs of temporality and finitude as outlined in the first Critique. In a lecture course from 1928 entitled Phänomenologische Interpretation von Kants Kritik der reinen Vernunft, which bears the name of Kant’s major work, and in its sequel in 1929, Kant and the…

  • Insistente, o homem está voltado para o que é sempre o mais corrente em meio ao ente. Ele, porém, só pode insistir na medida em que já é ek-sistente, isto é, uma vez que ele, contudo, toma como medida diretora o ente enquanto tal. Enquanto toma medida, porém, a humanidade está desviada do mistério. Este…

  • Mas o que é que permanece impensado, tanto na questão da Filosofia como em seu método? A dialética especulativa é um modo como a questão da Filosofia chega a aparecer a partir de si mesma para si mesma, tornando-se assim presença. Um tal aparecer acontece necessariamente em uma certa claridade. Somente através dela pode mostrar-se…

  • «A rosa é sem porquê; ela floresce, porque ela floresce.» Porque? Não nomeia esta palavra a relação com um fundamento, ao atraí-lo, por assim dizer? A rosa – sem porquê e contudo não sem porque. Portanto o Poeta contradiz-se e fala obscuramente. Mas é nisso que consiste a Mística. Mas o Poeta fala claro. «Porquê»…

  • Mas, com o auxílio do conceito mais determinado de ser-pobre – no sentido de ser privado de alguma forma – , podemos tentar agora dar um passo adiante na compreensão do que significa a pobreza de mundo do animal. Se pobreza significa privação, então a tese “o animal é pobre de mundo” diz tanto quanto…

  • Por isso, entrar na história não quer simplesmente dizer que algo passado, simplesmente por ter passado, é incluído no passado. É, aliás, questionável se o entrar na história significa sempre ser como que enviado para o passado. Quando um povo a-histórico entra na história, com “história” não queremos dizer o passado, mas o futuro, que…