Tag: Selbe

  • (…) Leibniz destaca o seu conceito de vis activa do conceito escolástico de potentia activa. Segundo o ponto de vista terminológico, vis activa e potentia (91) activa parecem significar o mesmo. No entanto: Differt enim vis activa a potentia nuda vulgo scholis cognita, quod potentia activa scholasticorum, seu facultas, nihil aliud est qual propinqua agendi…

  • A pergunta pelo que o tempo é, orientou a nossa consideração para o ser-aí, entendendo-se por ser-aí o ente que, no seu ser, conhecemos como vida humana; este ente respectivamente-em-cada-momento (Jeweiligkeit) do seu ser, o ente que cada um de nós é, que cada um de nós acerta a dizer no enunciado fundamental “eu sou”.…

  • Insistente, o homem está voltado para o que é sempre o mais corrente em meio ao ente. Ele, porém, só pode insistir na medida em que já é ek-sistente, isto é, uma vez que ele, contudo, toma como medida diretora o ente enquanto tal. Enquanto toma medida, porém, a humanidade está desviada do mistério. Este…

  • Mas o que é que permanece impensado, tanto na questão da Filosofia como em seu método? A dialética especulativa é um modo como a questão da Filosofia chega a aparecer a partir de si mesma para si mesma, tornando-se assim presença. Um tal aparecer acontece necessariamente em uma certa claridade. Somente através dela pode mostrar-se…

  • Quando tentamos aqui e agora mostrar a exploração (herausfordernde) em que se desencobre (Entbergen) a técnica moderna, impõem-se e se acumulam, de maneira monótona, seca e penosa, as palavras “pôr’’ (stellen), “dis-por” (bestellen), “dis-posição”, “dis-positivo”, “dis-ponível”, “dis-ponibilidade” (Bestand), etc. Isso se funda (Grund), porém, na própria coisa que aqui nos vem à linguagem (Sprache). Quem…

  • Para esclarecer melhor, o campo é a clareira liberadora onde tudo o que está claro alcança, juntamente com o que está encoberto, o livre. O liberar-encobrir do campo é aquele en-caminhar em que surgem os caminhos que pertencem ao campo. Pensando com mais rigor, o caminho é que nos permite alcançar o que nos alcança,…

  • «A rosa é sem porquê; ela floresce, porque ela floresce.» Porque? Não nomeia esta palavra a relação com um fundamento, ao atraí-lo, por assim dizer? A rosa – sem porquê e contudo não sem porque. Portanto o Poeta contradiz-se e fala obscuramente. Mas é nisso que consiste a Mística. Mas o Poeta fala claro. «Porquê»…

  • (8) Mas não ousou um sofista dizer, no tempo de Sócrates, que o homem é a medida de todas as coisas, tanto do ser das que são, como também do não-ser das que não (95) são? Não soa esta frase de Protágoras como se falasse Descartes? E, como se isso não bastasse, não é concebido…

  • Mas logo que nos pomos a caminho, tendo em vista determinar estas coisas, encontramo-nos em apuros. Pois todas estas coisas estão, desde há muito tempo, determinadas e, quando o não estão, há modos seguros de proceder (as ciências) e de produzir, nos quais isso pode acontecer. O que é uma pedra dizem-nos mais rapidamente a…

  • “Domínio” é ((JÜNGER, Ernst) O trabalhador, p. 192) “hoje apenas possível como representação da figura do trabalhador, a qual pretende possuir validez planetária”. “Trabalho” no sentido supremo que perpassa toda a mobilização é “representação da figura do trabalhador” (O trabalhador, p. 202). “Mas o modo como a figura do trabalhador começa a perpassar o mundo…