Tag: Sein

  • Mas tentação, tranquilização e alienação caracterizam o modo-de-ser do decair. O cotidiano ser para a morte é, como decair, uma constante fuga dela. O ser para o final tem o modus de um esquivar-se desse final, dando-lhe outro sentido, entendendo-o impropriamente, encobrindo-o. Que o Dasein próprio já morra sempre cada vez factualmente, a saber, que…

  • O Dasein cotidiano no mais das vezes encobre a possibilidade mais-própria, não-relativa e insuperável de seu ser. Essa factual tendência-para-o-encobrimento confirma a tese de que o Dasein como factual está na “não-verdade”1. Por conseguinte, a certeza pertencente a tal encobrimento do ser para a morte deve ser um ter-por-verdadeiro inadequado e não algo assim como…

  • O ser-para-a-morte se funda na preocupação. Como dejectado ser-no-mundo, o Dasein já é cada vez responsável por sua morte. Sendo para sua morte, ele morre factualmente e sem dúvida constantemente, enquanto não chega ao seu deixar-de-viver. Que o Dasein morre factualmente significa ao mesmo tempo que, em seu ser-para-a-morte, ele já se decidiu sempre desta…

  • A morte é a possibilidade mais-própria (eigenste Möglichkeit) do Dasein. O ser para a morte abre para o Dasein seu poder-ser mais-próprio, no qual o ser do Dasein está pura e simplesmente em jogo. Nisso pode se tornar manifesto para o Dasein que, na assinalada possibilidade de si mesmo, ele é subtraído à-gente, isto é,…

  • No adiantar-se para a morte certa indeterminada, o Dasein se abre para uma constante ameaça que surge do seu “aí” ele mesmo. O ser para o final deve nela se manter e não pode ficar cego para ela, devendo, ao contrário, desenvolver a in-determinação da certeza. Como é existenciariamente possível a abertura genuína dessa constante…

  • O Dasein existe, no entanto, sempre cada vez factualmente. Ele não é um ente que-se-projeta flutuando-livremente-no-ar, mas, determinado pela dejecção como factum do ente que ele é, ele já foi cada vez e permanece constantemente entregue à existência pela-qual-responde. Mas a factualidade do Dasein distingue-se (757) essencialmente da factualidade de um subsistente. O Dasein existente…

  • O “ser culpado” é tomado de pronto pela entendibilidade cotidiana, no sentido de “ter de pagar uma conta”. Deve-se devolver a outrem algo que ele pretende. Esse “ser culpado” como “ter dívida” é um modo do ser-com com outros, no campo da ocupação como prover, fornecer. Modi desse se ocupar são também subtrair, tomar emprestado,…

  • As resolute, Dasein discloses its ontological finitude (guilt). But for such resoluteness to be fully authentic, Dasein must disclose itself in terms of its most unique and individuating possibility: Being-towards-death. Anticipation of death reveals the mortality at the heart of ontological guilt. Resoluteness, the disclosure of Dasein’s own finitude, becomes fully authentic when it anticipates…

  • É na medida em que é uma tal abertura – que impede que seja ele confundido com o que a filosofia moderna chama de “sujeito” e que ela entende como uma interioridade opondo-se à exterioridade dos objetos – que o Dasein, porque não é indiferente a seu próprio existir, pode, todavia, designar a si mesmo…

  • Nietzsche não fala do ente na totalidade. Usamos essa expressão a fim de denominar inicialmente tudo o que não é pura e simplesmente nada; a natureza, o inanimado e o vivente, a história, suas produções, seus configuradores e promotores, Deus, os deuses e os semideuses. Também denominamos ente o que vem a ser, o que…