Tag: Ruch

  • Como vimos, nós tratamos do tédio, não de uma tonalidade afetiva qualquer. Se tomamos agora todo este estudo como uma orientação fundamental sobre a essência do homem, então precisamos dizer inicialmente que, em meio à discussão do tédio, aproximamos efetivamente de nós uma tonalidade afetiva, talvez mesmo uma tonalidade afetiva fundamental do homem. No entanto,…

  • Tudo aquilo que pode ser pensado sobre as “tonalidades afetivas” precisa ser pensado a partir da experiência do seer e de sua questionabilidade, isto é, a partir da dor da história do seer. (a dor como a clareira da diferença – essa diferença mesma) A requisição nunca pode voltar-se para um tratamento das “tonalidades afetivas”…

  • (… Dasein) é composto de duas palavras: Da e Sein. Da é geralmente traduzido como aí, Dasein como ser-aí. Mas essa tradução não transmite o significado heideggeriano da palavra. O português aí traduz Da como um advérbio de lugar. No entanto, para Heidegger, Da não designa um determinado lugar, mas a abertura do Dasein sobre…

  • É no curso de 1929-30, Os Conceitos Fundamentais da Metafísica, de 1929-30: Mundo, Finitude, Solidão (GA29-30), entretanto, que Heidegger aponta mais claramente para o elemento transformador do engajamento proto-ético. E o que está em questão aqui é precisamente a resposta do indivíduo ao discurso da analítica — uma questão, em suma, de se uma possibilidade…

  • A primeira destas figuras é a da verdade. Primeira, não no tempo da obra (apanhada na sua configuração de conjunto, é pelo contrário uma das mais tardia), mas por ser a única onde Heidegger não se limita em cumprir o movimento em questão: pensa nele e explicita-o, enuncia a sua lei. É a razão pela…

  • Estamos diante do nada (Nichts) 1 — com certeza, mas de tal forma que não colocamos o nada e essa posição em prática, não sabemos como colocá-los em prática — covardia (Feigheit) e cegueira (Blindheit) diante da abertura do ser (Anbrucht des Seins) que nos transforma em entes. De fato, não diante do nada —…

  • Desde que a Filosofia Moderna pisou aquilo que, para ela, é terra firme, vigora a verdade como certeza (Wahrheit als Gewißheit). O verdadeiro é o sabido no saber-de-si-mesmo incondicionado (Sich-selbst-wissen Gewußte). Antes, entendia-se a verdade como sendo a concordância (Übereinstimmung) do representar com o ente. A verdade é uma característica do representar. Mas, como certeza…