Heidegger – Fenomenologia e Hermenêutica

Tag: perceptio

  • Luijpen (IFE:87-91) – fenomenologia do conhecimento – explicitação

    Que é “propriamente” saber o que é conhecimento, sem que eu possa dizê-lo ? Este saber é estar na presença do (88) homem cognoscente que sou. Conheço árvores, casas, pessoas, mas é como se nisso “deixasse” em primeira instância meu próprio conhecimento. Quando um psicólogo procura conhecer o semelhante que se volta a ele, o…

  • Luijpen (IFE:98-114) – o conhecimento humano como intencionalidade

    A fenomenologia denomina o sujeito-como-cogito, o conhecimento humano, “intencionalidade”.1 Quando Husserl usou esse termo pela primeira vez,2 referiu-se expressamente a Brentano.3 O certo, porém, é que Husserl não tomou de Brentano senão a palavra, visto que lhe deu um significado inteiramente diverso do que o de Brentano. Na escolástica também ocorre a “intencionalidade”, empregada para…

  • Luijpen (IFE:44-48) – o cogito cartesiano

    O “cogito” O caminho de um incontrastável ponto de partida para a “ciência admirável”, que há de conter a verdade e a certeza, leva Descartes à necessidade da dúvida metódica. Tudo o que, de qualquer modo, pode ser sujeito a dúvidas, será posto entre parênteses, o que não quer dizer que Descartes seja cético ou…

  • Luijpen (IFE:37-42) – a absoluta prioridade: espiritualismo

    O “nada” como o ser do sujeito A análise do que Heidegger chama o “nada” (Nichts) leva-nos à mesma conclusão. As ciências, diz ela, ocupam-se com o Sendo e, fora disso, com mais “nada”.1 De um ponto de vista livremente escolhido, interrogam o Sendo; este adquire a primeira e a última palavra; exatamente por isso…

  • Luijpen (IFE:33-37) – materialismo

    Materialismo Todos os sistemas materialistas concordam em considerar o homem como o resultado de forças e processos cósmicos, do mesmo modo que as coisas. Um materialista há de dizer, portanto, que o ser do homem será chamado ser-no-mundo no sentido de que, como todas as coisas, é algo no meio das outras coisas mundanas, um…

  • Dreyfus (OQC): Introdução

    Esta (nova) edição de What Computers Can’t Do marca não apenas uma mudança de editor e uma ligeira mudança de título; também marca uma mudança de status. O livro agora oferece não uma posição controversa em um debate em andamento, mas uma visão de um período passado da história. Pois agora que o século XX…

  • Capalbo: Fenomenologia, Psicanálise e História

    4.1 Introdução A atitude fenomenológica e as ideias centrais que orientam a fenomenologia abriram um caminho fecundo para o estudo do comportamento concreto do homem, é assim que ela influenciará o pensamento de Max Scheler que procurará estudar a simpatia e o ressentimento; de Sartre que fará um esboço sobre a teoria das emoções; de…

  • Jünger: PISTES DE DÉPART. MARCHES À LA MORT

    {{{40}}} L’un des problèmes centraux de notre sujet : le traçage de pistes de départ. Ce serait à peu près, au sein de l’intelligence, le saut que les biologistes qualifient de mutation. Un choc, une agression inattendue, comme l’ivresse, peut soudainement ouvrir des perspectives nouvelles, et le faire d’un coup, non, par conséquent, au moyen…

  • Hume : La relation de cause à effet…

    Notre auteur pense “qu’aucune découverte (discovery) n’aurait pu être faire avec plus de bonheur pour décider de l’issue des controverses sur les idées que cette découverte-ci : les impressions précèdent toujours les idées, et toute idée dont l’imagination est pourvue fait d’abord son apparition dans une impression correspondante. Ces dernières perceptions sont toutes si claires…

  • Merleau-Ponty (1945/2006:489-492) – sujeito e mundo

    Tratava-se para nós 1 de compreender as relações entre a consciência e a natureza, entre o interior e o exterior. Ou, ainda, tratava-se de unir a perspectiva idealista, segundo a qual nada é senão como objeto para a consciência, e a perspectiva realista, segundo a qual as consciências estão inseridas no tecido do mundo objetivo…