Tag: Patocka
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Take as an example the things of our ordinary surroundings. These are realities we encounter in persona. The table, the typewriter, the landscape, the brook, the forest are there before me as themselves, not as represented by our subjective impressions, whenever I perceive them as present. However, for the physicist, who works with purely conceptual…
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Enquanto atividade, todo uso tende a uma meta, mas na maior parte das vezes essa meta é também algo de que não temos consciência, como criação nossa, fruto de uma decisão que tomámos. Nossas metas, elas também, são por assim dizer dadas; nosso emprego do tempo cotidiano conduz-nos, prescreve-nos o que temos de fazer. Mesmo…
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Na realidade, a coisa em Física não é outra coisa senão precisamente a mesma coisa de que falamos e com que nos explicamos na esfera pré-científica, através do nosso comércio e comportamento quotidianos. É a mesma coisa, submetida a certas operações metódicas de idealização e de formalização que a fenomenologia reconduz à sua origem, mostrando…
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1) A fenomenologia existia antes do transcendentalismo husserliano e também depois — Heidegger, a ontologia, o pensamento do ser e do tempo, da “apropriação” finita (Ereignis). 2) A filosofia transcendental terá então de ser uma filosofia das condições de possibilidade do aparecer em geral, e não uma justificação do sujeito transcendental — tornar-se-á asubjectiva —,…
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(…) o que é que o outro pode significar para nós quando já não está conosco na reciprocidade presente? A perda da reciprocidade presente significa, evidentemente, antes de mais, a perda da possibilidade de despertar o outro para nós. Somos sensíveis a esta perda, que não é um simples deficit, mas um deficit sentido e…
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A vida após a morte é geralmente reduzida à questão da mortalidade ou imortalidade da alma. A alma, no entanto, é uma ficção metafísica, uma invenção da filosofia dualista: o duplo da nossa existência concreta, pensado como o corpo sem corpo, como um “condutor” separado, um núcleo substancial que dirige e inicia aquilo de que…
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A reciprocidade do outro é a maneira pela qual vivemos com ele e nele. Temos “necessidade” do outro, não como uma mera existência, um ser que persiste, mas na sua função, na sua ação sobre nós, na reciprocidade em que nós próprios somos para ele não menos do que ele é para nós. Esta reciprocidade…
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Que signifie l’« horizon » ? Essayons d’analyser la métaphore contenue dans ce mot. L’horizon enserre toutes les singularités d’un paysage donné, disposé perspectivement autour d’un centre. L’horizon en délimite la partie visuelle, mais la dépasse et forme un cercle plein. Le déplacement du centre entraîne une modification des objets ; ceux qui étaient à…
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Empecemos por el primer punto. Partimos de la idea corriente de que el mundo es la reunión colectiva de todas las cosas, una reunión que se hace presente ante nosotros en la autodonación, en la presentación cabal que es propia de la percepción de cosas. En su donación plenaria, las cosas percibidas son para nosotros…
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Comment formuler la spatialité du corps propre en tant que spatialité personnelle ? Quelle est la différence essentielle entre la spatialité de l’existence dotée d’un caractère personnel et celle de l’étant non personnel ? Il faudrait se rendre compte de ce qui distingue l’étant en troisième personne de l’étant impersonnel en général. L’étant de la…