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  • O ser do Dasein é preocupação. Esta abrange em si factualidade (dejecção), existência (projecto) e decair. Sendo, o Dasein é uma existência dejectada, não foi por si mesmo que veio até o seu “aí”. Sendo, ele é determinado como um poder-ser que pertence a si mesmo e, no entanto, não se deu ele mesmo a…

  • A interpretação existenciária da consciência deve pôr à mostra uma atestação, que é no Dasein ele mesmo, do seu poder-ser mais-próprio. O modo como a consciência atesta não é o modo de um informe indiferente, mas um despertar para-adiante dirigido ao ser-culpado. O assim atestado é “apreendido” no ouvir que entende o apelo e não…

  • Quando tentamos aqui e agora mostrar a exploração (herausfordernde) em que se desencobre (Entbergen) a técnica moderna, impõem-se e se acumulam, de maneira monótona, seca e penosa, as palavras “pôr’’ (stellen), “dis-por” (bestellen), “dis-posição”, “dis-positivo”, “dis-ponível”, “dis-ponibilidade” (Bestand), etc. Isso se funda (Grund), porém, na própria coisa que aqui nos vem à linguagem (Sprache). Quem…

  • Apesar de Kant não formular a questão da mesma maneira que nós o fazemos, gostaríamos agora de formulá-la da seguinte forma: Como é que o si mesmo manifesto onticamente desse modo no sentimento moral do respeito como um eu que é precisa ser determinado ontologicamente? O respeito é o acesso ôntico do eu, que é…

  • Enquanto ser-no-mundo – isto é, como sendo familiarizado com o mundo – a existência (Dasein) está fora em seu mais próprio sendo como o que está concernida sobre. O tipo básico de ser (Sein) de um ente que é de tal maneira que, por ser, se importa com esse mesmo ser (Sein) – esse tipo…

  • Erudito – Na medida em que pelo menos nos podemos desabituar do querer, ajudamos a despertar a serenidade. Professor – Ou antes, ajudamos a mantermo-nos despertos para a serenidade. E – Por que não ajudar a despertar? P – Porque o despertar da serenidade em nós não parte de nós próprios. Investigador – A serenidade…

  • (8) Mas não ousou um sofista dizer, no tempo de Sócrates, que o homem é a medida de todas as coisas, tanto do ser das que são, como também do não-ser das que não (95) são? Não soa esta frase de Protágoras como se falasse Descartes? E, como se isso não bastasse, não é concebido…

  • Já como concepção levada a termo pelo homem, toda concepção do ente e, sobretudo, do ente na totalidade está ligada ao homem. A ligação provém do homem. Toda interpretação de tal concepção é uma discriminação do modo como o homem finca pé no interior da concepção do ente e se coloca em relação a ela.…

  • Mas logo que nos pomos a caminho, tendo em vista determinar estas coisas, encontramo-nos em apuros. Pois todas estas coisas estão, desde há muito tempo, determinadas e, quando o não estão, há modos seguros de proceder (as ciências) e de produzir, nos quais isso pode acontecer. O que é uma pedra dizem-nos mais rapidamente a…

  • “Domínio” é ((JÜNGER, Ernst) O trabalhador, p. 192) “hoje apenas possível como representação da figura do trabalhador, a qual pretende possuir validez planetária”. “Trabalho” no sentido supremo que perpassa toda a mobilização é “representação da figura do trabalhador” (O trabalhador, p. 202). “Mas o modo como a figura do trabalhador começa a perpassar o mundo…