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  • O que denominamos a impropriedade 1 do Dasein experimenta agora, pela interpretação do decair, uma determinação mais rigorosa. Mas impróprio e não-próprio de modo algum significa “propriamente não”, como se com esse modus-de-ser o Dasein perdesse em geral o seu ser. Impropriedade não significa algo semelhante a já-não-ser-no-mundo, pois constitui precisamente o contrário, a saber,…

  • O que se busca é um poder-ser próprio da presença, testemunhado por ela mesma em sua possibilidade existenciária. Antes de tudo é preciso que esse testemunho se deixe encontrar. E caso esse testemunho “se dê a compreender” para a presença em sua existência própria e possível, então ele deve ter suas raízes no ser da…

  • Mas, segundo a análise desenvolvida até agora, ao ser do Dasein – ser em que, para o Dasein, está em jogo esse ser ele mesmo – , pertence o ser-com com outros. Como ser-com, o Dasein “é”, portanto, essencialmente em-vista-de-outros, o que deve ser entendido como uma existenciária enunciação-de-essência. Mesmo quando um dado Dasein não…

  • O si-mesmo do Dasein cotidiano é a-gente-ela-mesma que distinguimos do si-mesmo próprio, isto é, do si-mesmo possuído de modo apropriado. Como a-gente-ela-mesma, o Dasein está disperso em a-gente e deve primeiramente se encontrar. Dispersão que caracteriza o “sujeito” do modo-de-ser que conhecemos como o ocupado absorver-se no mundo que imediatamente vem-de-encontro. Se o Dasein é…

  • Anteriormente se mostrou a maneira como, no mundo-ambiente imediato, um “mundo-ambiente” público já é cada vez utilizável como objeto de coocupação. No uso dos meios públicos de transporte, no emprego dos entes noticiosos (jornais), cada outro é como o outro. Esse ser-um-com-o-outro dissolve por completo o Dasein próprio, no modo-de-ser “dos outros”, e isto de…

  • A palavra άρετά (ή) deixa-se traduzir menos ainda do que αιδώς. “Virtude” soa por demais “moralístico”; se traduzirmos por “efetividade” (Tauglichkeit), pensando esta em relação à “habilidade” e “produção”, soa no todo de modo mais “moderno” e nos conduz à errância. αρετή significa a emergência, a abertura e a integração da essência fundamental do homem…

  • Mas o ser para a possibilidade como ser para a morte deve comportar-se em relação a ela de modo que, nesse ser e para ele, ela se desvende como possibilidade. Tal ser para a possibilidade, nós o apreendemos terminologicamente como adiantar-se na possibilidade. Mas esse comportamento não contém em si uma aproximação do possível, e…

  • A-gente diz: a morte certamente vem, mas por ora ainda não. Com esse “mas” a-gente nega certeza à morte. O “por ora ainda não” não é uma proposição meramente negativa, mas uma interpretação que a-gente dá-de-si-mesma e com a qual ela se reporta ao que de imediato ainda permanece acessível ao Dasein e de que…

  • Falatório, curiosidade e ambiguidade caracterizam o modo em que o Dasein é cotidianamente o seu “aí”, o qual é a abertura do ser-no-mundo. Esses caracteres, como determinidades existenciárias, não são subsistentes no Dasein, mas constituem o seu ser. Neles e em sua conexão conforme-ao-ser, desvenda-se um modo-de-ser fundamental do ser da cotidianidade, a que damos…

  • Al optar por mí mismo en cuanto posibilidad mía, opto por mi ser. Mas esa posibilidad por la que opto al adelantarme hasta la muerte es una posibilidad cierta y, al mismo tiempo que cierta, indeterminada. El optar, pues, por sí mismo al adelantarse hasta la posibilidad debe llevar, siendo verdadero, a una relación-de-ser para…