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  • Como se apresenta, portanto, a posição prévia da situação hermenêutica até aqui considerada? Quando e como a análise existencial, que parte da cotidianidade, forçou toda a presença — esse ente do seu “princípio” ao seu “fim” — a entrar na visão fenomenológica propiciadora do tema? De fato, afirmou-se que a cura é a totalidade do…

  • A já provada precedência ôntico-ontológica do Dasein poderia ser desencaminhada para a opinião de que esse ente deveria se dar ôntico-ontologicamente em sentido primário não só como ente ele mesmo apreensível “imediatamente”, mas no sentido de que o seu modo-de-ser também se dê “imediatamente”. Não há dúvida de que o Dasein nos é não só…

  • O ser para a morte precisa ser concebido como determinação do ser-aí e apenas assim. Aqui se realiza a mensuração mais extrema da temporalidade e, com isso, a referência do espaço da verdade do seer, a indicação do tempo-espaço. Portanto, não para negar o “seer”, mas sim para instituir o fundamento de sua afirmabilidade plena…

  • Al optar por mí mismo en cuanto posibilidad mía, opto por mi ser. Mas esa posibilidad por la que opto al adelantarme hasta la muerte es una posibilidad cierta y, al mismo tiempo que cierta, indeterminada. El optar, pues, por sí mismo al adelantarse hasta la posibilidad debe llevar, siendo verdadero, a una relación-de-ser para…

  • Entretanto, há na ideia de “culpado” o caráter do não. Se o “culpado” deve poder determinar a existência, com isso surge então o problema ontológico de elucidar existenciariamente o caráter-de-não desse não. Além disso, pertence à ideia de “culpado” o que no conceito de culpa é expresso indiferentemente como “ser-responsável de”, ser-fundamento para… A ideia…

  • A-gente diz: a morte certamente vem, mas por ora ainda não. Com esse “mas” a-gente nega certeza à morte. O “por ora ainda não” não é uma proposição meramente negativa, mas uma interpretação que a-gente dá-de-si-mesma e com a qual ela se reporta ao que de imediato ainda permanece acessível ao Dasein e de que…

  • O Dasein cotidiano no mais das vezes encobre a possibilidade mais-própria, não-relativa e insuperável de seu ser. Essa factual tendência-para-o-encobrimento confirma a tese de que o Dasein como factual está na “não-verdade”1. Por conseguinte, a certeza pertencente a tal encobrimento do ser para a morte deve ser um ter-por-verdadeiro inadequado e não algo assim como…

  • O modus da certeza é a convicção. Nela o Dasein pode ser determinado unicamente pelo testemunho da coisa descoberta (verdadeira) ela mesma. O ter-por-verdadeiro (assentir) como manter-se-na-verdade somente é suficiente quando se funda no ente descoberto ele mesmo e se, como ser-para o ente assim descoberto, tornou-se transparente quanto a sua (705) adequação a esse…

  • Por nenhum desses modi do findar, a morte se deixa caracterizar como final adequado do Dasein. Se o morrer fosse entendido como ter-chegado-ao-final no sentido que findar tem em um dos modos referidos, o Dasein seria tomado como algo subsistente ou utilizável. Na morte, o Dasein não se tornou completo, nem desapareceu simplesmente, nem menos…

  • Dizemos platonismo e não Platão porque não pretendemos dar sustentação à concepção de conhecimento aqui em questão a partir de uma análise originária e minuciosa da obra de Platão, mas apenas realçamos de maneira rudimentar um traço determinado por ela. Conhecimento é adequação ao que há para conhecer. O que há para conhecer? O ente…