Tag: Holzwege

  • En faisant maintenant état de l’ambiguïté de la pensée heideggérienne, nous ne nous référons ni à la Zweideutigkeit au sens particulier qu’elle a dans Sein und Zeit (§ 37) comme qualification de l’« être-jeté » ni, en un sens très général, à la surdétermination herméneutique telle qu’elle court très constamment à travers l’ouvre du maître…

  • Nous rencontrons alors la pensée cruciale de Heidegger, celle de la Contrée (Gegend) ou du Quadriparti (Geviert) qui, en rassemblant toutes choses, les amène à demeurer en repos autour d’un simple foyer (das Einfache). Dans mes travaux antérieurs consacrés à Platon et à Heidegger, j’ai longuement exposé les traits du Geviert heideggerien, présents dans une…

  • O conceito da realidade, ao qual Schiller opõe a poesia, já não é mais, certamente, kantiano. Porque Kant parte sempre, como vimos, do belo natural. Mas na medida em que Kant, devido à sua crítica da metafísica dogmática, restringe o conceito do conhecimento inteiramente à possibilidade da “pura ciência da natureza”, tornando assim indiscutivelmente válido…

  • De fora, toma-se a egoidade pela generalização posterior e a abstração do que constitui o eu a partir dos “eus” singulares do homem. Sobretudo Descartes pensa, manifestamente, o seu próprio “eu” como pessoa singular (res cogitans como substantia finita). Já Kant pensa a “consciência em geral”. Somente Descartes, no entanto, pensa também o seu próprio…

  • O que é objetivação, objetivar? A esse respeito responde Heidegger numa carta de 11.03.1964 endereçada aos participantes de um diálogo teológico sobre O problema de um pensar e falar não objetivantes na teologia, hoje: Objetivar “é fazer algo objeto, pô-lo como objeto e somente assim o representar. E o que significa objeto? Na Idade Média…

  • Aqui temos de estar atentos, bem como de exercer o nosso discernimento. Porque quando um filósofo começa a misturar o que aparentemente se opõe à verdade, isto é, a mentira, com a verdade, a perverter uma na outra, então o sofista não está longe. Será possível que Heidegger seja o sofista da modernidade? Quem poderia…

  • O vislumbre de Nietzsche de que “a eliminação do suprassensível elimina também o meramente sensível, e, portanto, a diferença entre eles” (Heidegger) (“Nietzsches Wort ‘Gott ist tot’”, in Holzwege, Frankfurt, 1962, p. 193) é tão óbvia que desafia qualquer tentativa de datá-la historicamente; qualquer pensamento que se construa em termos de dois mundos já implica…

  • Visto a partir daí, o modo ativo de vida é “laborioso”, o modo contemplativo é pura quietude; o modo de vida ativo dá-se em público, o contemplativo, no “deserto”; o modo ativo é devotado às “necessidades do próximo”, o modo contemplativo, à “visão de Deus”. (Duae sunt vitae, activa et contemplativa. Activa est in labore,…

  • Corresponde, no entanto, a uma freqüente transferência do devir para o ser, o fato de que a formação (Bildung) (assim também a palavra “Formation” dos nossos dias) designa mais o resultado desse processo de devir do que o próprio processo. A transferência, aqui, é bastante compreensível, porque o resultado da formação não se produz na…

  • Logo que Heidegger se deu conta disso, assumiu os riscos do pensamento radical de Nietzsche. Não encontrou outros caminhos a não ser os Holzwege (Sendas perdidas), que depois da curva do caminho esbarravam no intransitável. Mas terá só a linguagem da metafísica o que sustentou esse feitiço paralisante do idealismo transcendental? Heidegger extraiu as últimas…