Tag: Greisch

  • Esse parágrafo e o seguinte são particularmente dignos de nota, pois nos levam ao limiar de uma concepção propriamente fenomenológica da significação. É somente muito mais tarde — no §34 (art41) — que isso levará a uma teoria da linguagem propriamente dita. É o fenômeno da “referência” (Verweisung), já vislumbrado em várias ocasiões, que serve…

  • Heidegger quer fazer reconhecer a cura como uma “estrutura apriorico-existencial” (SZ 193) que precede toda distinção do teórico e do prático e toda psicologia das faculdades. A “teoria” da cura não deve sobretudo ser posta a reboque de uma teoria da vontade, das pulsões ou do desejo! Com efeito, todos estes campos psíquicos “estão enraizados…

  • A “decadência” aparece como uma modificação da inautenticidade (Uneigentlichkeit), já introduzida em §9 (art15). Em uma primeira aproximação, poderíamos dizer que, enquanto a inautenticidade expressa um “estado”, a decadência é um movimento, o movimento pelo qual o Dasein dá as costas a si mesmo, à sua própria ipseidade, para se abandonar ao mundo. É a…

  • Para descrever essa afecção, H claramente opta por um esquema triádico e, supondo que essa análise tenha um valor paradigmático, podemos nos perguntar se esse esquema triádico não deveria se aplicar também à análise de outras afecções. Para o medo, então, temos o seguinte esquema: Fürchten selbst (ter medo em si) — Wovor (diante-quê) —…

  • Le premier existential qui vient concrétiser la constitution du là est l’affection (Befindlichkeit, Vezin traduit: disposibilité). En allemand, l’expression sich befinden connote le “se trouver” au sens spatial (“je me trouve à Paris”), mais aussi au sens de l’indication d’une disposition intérieure: “se trouver” de bonne ou de mauvaise humeur, “se sentir” “bien” ou “mal”.…

  • Deux auteurs dominent la nouvelle conception de la philosophie que Heidegger élabore pendant son temps de Privatdozent à Freiburg : Edmund Husserl et Wilhelm Dilthey. Nous examinerons ultérieurement de façon plus détaillée le rapport entre Heidegger et Husserl et les divergences croissantes entre ces deux génies antithétiques, précisément concernant leur conception différente de la phénoménologie.…

  • Le « pour-quoi » (Worum) de la peur. La peur, pourrions-dire, comporte toujours un « enjeu ». Elle ne redoute pas seulement quelque chose, mais elle craint pour quelqu’un, le Dasein en son ipséité. « Ce pour-quoi la peur a peur, c’est l’étant même qui a peur : le Dasein. Seul un étant pour lequel…

  • O “diante-quê” (Wovor) do medo. Corresponde ao polo “objeto” do medo. Um objeto, como um submarino nuclear, aparece para mim como “temível”. Como ele transmite uma ameaça em potencial, tem o caráter de nocividade (Abträglichkeit). A tradução de Vezin por nocividade parece preferível à tradução de Martineau: importunação. Uma mosca pode me incomodar ou irritar;…

  • Les autres disposent de moi, pour le meilleur ou pour le pire. Cette présence neutre, anonyme, insaisissable, sournoise, des innombrables autres autour de moi, c’est cela que Heidegger désigne comme “dictature du On” (SZ p. 126). (Greisch)

  • Gerede = fala indolente, fofoca, papo furado, bate-papo. Gerede é fala desarraigada da situação particular e da experiência de Dasein particular, transmitindo a interpretação geral, do impessoal. Geredete n.p.c. das Beredete. Les discours, une fois proférés, ne s’effacent pas, mais continuent à circuler. Les interprétations de l’existence qu’ils véhiculent continuent elles aussi à exercer leur…