Tag: Geviert

  • As questões básicas às quais Heidegger se refere com o termo técnico das Geviert (“o quádruplo, o quadrinômio, o quadriparti”) surgiram, muito provavelmente, da preocupação de Heidegger com a poesia de Friedrich Hölderlin. Em seus poemas, Hölderlin fala com frequência sobre os deuses e os mortais, sobre o céu e a terra. O próprio termo…

  • Nous rencontrons alors la pensée cruciale de Heidegger, celle de la Contrée (Gegend) ou du Quadriparti (Geviert) qui, en rassemblant toutes choses, les amène à demeurer en repos autour d’un simple foyer (das Einfache). Dans mes travaux antérieurs consacrés à Platon et à Heidegger, j’ai longuement exposé les traits du Geviert heideggerien, présents dans une…

  • Heidegger’s consideration of inanimate or material nature is ultimately a destabilization of the very “materiality” of it. The stone is not brute matter, the stone speaks. The stone is the materialization of pain, of crossing, it is the hardness of what holds open the world. Water for its part interrupts the landscape with division, stretching…

  • (…) As discussões de Heidegger sobre a terra a consideram a própria “matéria” da existência. O que essa matéria é, no entanto, não é nada que normalmente associamos à terra. Ela não é sólida nem fundamentada. Em vez disso, a terra nomeia o sensorial. De acordo com os insights anteriores de “A origem da obra…

  • Em cada época da história, o Ser sempre aparece concretamente na forma de mundo; o mundo é o domínio daquilo que, em cada caso, é próprio.1 Na visão de Heidegger, o mundo deve ser pensado como o quadrinômio (Geviert) de céu e terra, deuses e mortais. A terra é o que carrega e constrói, nutre…

  • Outro pensamento de Heidegger, portanto, assume a tarefa de evocar a clareira (Lichtung), a abertura do mundo em que a filosofia apareceu; esse florescimento é o natal (das Heimische). “Podemos arriscar o passo que leva de volta da filosofia ao pensamento do ser, assim que na origem do pensamento respiramos um ar natal”, escreve Heidegger…

  • O Ser de Heidegger é a coisa mais amplamente compartilhada no mundo. Seguindo o exemplo de Atena, a deusa do crepúsculo a quem ele dedica sua única palestra realizada em solo grego, mais precisamente em Atenas, Heidegger fixa seu olhar de coruja no limite concedido pelo Destino. Μοίρα expressa a finitude do Ser, consagrada na…

  • Estamos, então, em posição de pensar em tal “pátria”, retornando à “proximidade do Ser” enraizada no Da do Dasein? Podemos restabelecer a situação inicial do homem habitando o local apropriado do pensamento? Sem entrar nos detalhes do argumento aqui, vou relembrar certos pontos essenciais sobre “ser” e “mundo” que tentei estabelecer em um trabalho anterior…

  • Para pensar a não substancialidade e a pertença essencial do Quatro (Geviert), Heidegger, tal como Fink, recorre ao conceito de jogo, que implica uma relação dinâmica entre os diferentes elementos: “A este jogo que nos faz aparecer, ao jogo de espelhos da simplicidade da terra e do céu, chamamos “o mundo”. O mundo é na…

  • Em Geviert, a terra (Erde) nomeia o que tradicionalmente poderíamos pensar como a “base material” da coisa. Essa afirmação só pode ser mantida se entendermos “material” e “base” de maneiras bem distintas de seu emprego tradicional na história da filosofia. Isso quer dizer que, estritamente falando, a Terra não é “material” nem uma “base”. O…