Tag: Gestalt

  • Percorrendo as diversas etapas da instauração kantiana, descobrimos como esta alcançou finalmente à imaginação transcendental que se revela ser o fundamento da possibilidade intrínseca da síntese ontológica, quer dizer da transcendência. Quando se constatou este fundamento e o explicitou-se originalmente como temporalidade, tem-se verdadeiramente o resultado da instauração kantiana? Ou a instauração kantiana conduz ainda…

  • O querer mesmo é um assenhoramento sobre… que se estende para além de si; querer é em si mesmo poder.1 E poder é o querer que é constante em si. Vontade é poder e poder é vontade. Nesse caso, a expressão “vontade de poder” não tem nenhum sentido? Ela não tem, de fato, nenhum sentido…

  • Na passagem que acabamos de citar, Nietzsche diz: todos os afetos são “configurações” da vontade de poder. Se perguntarmos o que é a vontade de poder, Nietzsche então responderá: ela é o afeto originário. Os afetos são formas da vontade; a vontade é afeto. Denomina-se tal procedimento uma definição circular. O senso comum se acha…

  • (…) “Querer: um sentimento que compele, muito agradável!” Um sentimento é a maneira na qual nos encontramos em nossa ligação com o ente, e, com isso, também ao mesmo tempo em nossa ligação conosco mesmo; a maneira como nos encontramos afinados em relação ao ente que nós mesmos não somos e em relação ao ente…

  • Se o pensamento nietzschiano da vontade de poder é o pensamento fundamental de sua filosofia e da metafísica ocidental, então a essência do conhecimento, isto é, a essência da verdade, precisará ser determinada a partir da vontade de poder. A verdade contém e oferece o que é, o ente em meio ao qual o próprio…

  • Embora na sua expansão como parâmetro espaço e tempo jamais admitam o encontro face a face de seus elementos, é precisamente quando espaço e tempo predominam como parâmetros para toda representação, produção e recomendação, ou seja, como parâmetros do mundo da técnica moderna, que eles alcançam de forma extraordinária o prevalecer da proximidade, ou seja,…

  • É por isso que também se torna necessária a formulação do que até agora foi silenciado: situa-se este pensamento já na lei de sua verdade se apenas segue aquele pensamento compreendido pela “lógica”, em suas formas e regras? Por que põe a preleção esta expressão entre aspas? Para assinalar que a “lógica’ é apenas uma…

  • Mas como haveríamos de encontrar a luminosidade do pensamento, se não nos deixamos conduzir pelo amplo caminho do pensamento e, assim, aprendemos a pensar no vagar? Talvez a questão seja mais primária. Talvez precisemos primeiro aprender a aprender, e aprender a poder aprender. E, talvez, seja ainda mais primária. Talvez precisemos primeiro estar prontos para…

  • Na medida em que se interpreta a sentença de Protágoras sobre o homem como a medida de todas as coisas “subjetivamente”, isto é, como se todas as coisas dependessem do homem enquanto o “sujeito”, transpõe-se o conteúdo grego para uma posição metafísica fundamental, que concebe o homem de maneira essencialmente diversa da dos gregos. Mas…

  • I A QUESTÃO FUNDAMENTAL DA METAFÍSICA II SOBRE A GRAMÁTICA E ETIMOLOGIA DA PALAVRA “SER” III A QUESTÃO SOBRE A ESSENCIALIZAÇAQ DO SER IV A DELIMITAÇÃO DO SER V CONCLUSÃO 1. La pregunta fundamental de la metafísica 2. La gramática y la etimología de la palabra «ser» I. La gramática de la palabra «ser» II.…