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  • Do ponto de vista de São Tomás, o trabalho de Gilson é especialmente pertinente, pois ele defende a tese tomista sobre o ser historicamente. Com uma rara combinação de erudição histórica e insight filosófico (FS2 194), Gilson interpreta a história da metafísica como uma série de concepções mais ou menos distorcidas do que o ser…

  • Tudo aquilo que perdura por si mesmo e que, portanto, se encontra presente é hypokeimenon. Subiectum são as estrelas e as plantas, um animal, os homens e os deuses. Quando se requisita no começo da metafísica moderna um fundamentum absolutum et inconcussum que seja suficiente enquanto verdadeiramente ente para a essência da verdade no sentido…

  • Apesar de Kant não formular a questão da mesma maneira que nós o fazemos, gostaríamos agora de formulá-la da seguinte forma: Como é que o si mesmo manifesto onticamente desse modo no sentimento moral do respeito como um eu que é precisa ser determinado ontologicamente? O respeito é o acesso ôntico do eu, que é…

  • O psíquico é um complexo de processos experienciais que fluem temporalmente, que se constroem um sobre o outro e procedem um do outro de acordo com leis gerais definidas. Todo fato psíquico é governado por regras gerais de coexistência e sucessão. O movimento da vida espiritual sujeito às leis naturais é governado pela necessidade causal.…

  • Para esclarecer melhor, o campo é a clareira liberadora onde tudo o que está claro alcança, juntamente com o que está encoberto, o livre. O liberar-encobrir do campo é aquele en-caminhar em que surgem os caminhos que pertencem ao campo. Pensando com mais rigor, o caminho é que nos permite alcançar o que nos alcança,…

  • «A rosa é sem porquê; ela floresce, porque ela floresce.» Porque? Não nomeia esta palavra a relação com um fundamento, ao atraí-lo, por assim dizer? A rosa – sem porquê e contudo não sem porque. Portanto o Poeta contradiz-se e fala obscuramente. Mas é nisso que consiste a Mística. Mas o Poeta fala claro. «Porquê»…

  • É na empresa, primeiro que tudo, que o projeto da área objectual é inserido no ente. Todas as instituições que facilitem uma integração planejável dos modos de procedimento, que fomentem o teste mútuo e a partilha de resultados, e que regulamentem o intercâmbio da mão-de-obra, de modo nenhum são, enquanto medidas, apenas as consequências exteriores…

  • Como chegamos a esta separação, esta dicotomia entre o sujeito e o objeto? Como um surge em relação ao outro? Esta questão pressupõe um estágio anterior, quando a dicotomia ainda não havia ocorrido. Este estágio inicial, para Hegel, é o mundo grego. Qual é de fato a força motriz da dicotomia sujeito-objeto? É a busca…

  • Já como concepção levada a termo pelo homem, toda concepção do ente e, sobretudo, do ente na totalidade está ligada ao homem. A ligação provém do homem. Toda interpretação de tal concepção é uma discriminação do modo como o homem finca pé no interior da concepção do ente e se coloca em relação a ela.…

  • 1. No tempo e no espaço todas as distâncias se contraem. Lá onde outrora o homem viajava por semanas e meses, chega ele agora, de avião, numa noite. Aquilo de que outrora o homem só obtinha informação, após anos, ou de que, pura e simplesmente, nem era informado, agora ele o sabe num instante, hora…