Tag: Gebrauchen

  • Mito significa: a palavra que pronuncia (sagende Wort). Pronunciar (Sagen) é para os gregos: manifestar (offenbar machen), fazer aparecer (erscheinen lassen), ou seja, o aparecer [scheinen=luzir] e aquilo que é no aparecer (im Scheinen), em sua epifania, o haver (Wesende), é o que há [Wesende=o que há, acontece], em sua narrativa [Sage= lenda, tradição]: o…

  • Essa apreensão da causalidade conduz, então, a um conceito que é dotado de significação para o problema do acontecimento (229) em geral e para o acontecimento da essência livre em particular; trata-se do conceito da ação. Nós costumamos usar para esse termo com frequência a palavra grega praxis (prattein – levar algo a cabo) e…

  • “Questões fundamentais da filosofia” – isso parece implicar que haveria “a filosofia” em si, de cujo domínio seriam extraídas, então, “questões fundamentais”. Mas esse não é nem pode ser o caso. Ao contrário, é só por meio do questionamento das questões fundamentais da filosofia que se determina o que a filosofia é. Na medida em…

  • No discurso ôntico, empregamos às vezes a expressão “entender disso” no sentido de “poder enfrentar uma dificuldade”, “estar à sua altura”, “poder algo”. Aquilo que se pode no entender como existenciário não é um quê, mas o ser como existir. No entender reside existenciariamente o modo-de-ser do Dasein como poder-ser. O Dasein não é um…

  • O ser-no-mundo do Dasein, por sua factualidade, já se dispersou ou mesmo se despedaçou cada vez em determinados modos do ser-em. A multiplicidade de tais modos do ser-em pode ser mostrada em exemplos, na seguinte enumeração: ter de se haver com algo, produzir algo, cultivar algo e cuidar de algo, empregar algo, abandonar algo ou…

  • O trato afeito cada vez ao instrumento é onde ele pode unicamente se mostrar genuinamente em seu ser, por exemplo, o martelar com o martelo, não apreende tematicamente esse ente como uma coisa ocorrente, nem o empregar sabe algo assim como a estrutura-de-instrumento enquanto tal. O martelar não tem um saber unicamente acerca do caráter…

  • Podemos siempre, y con facilidad, traer ante nosotros y representarnos el ente de una determinada esfera. Podemos, como (38) se suele decir, pensar algo acerca de él. Pero ¿qué ocurre con el objeto de la filosofía? ¿Se puede representar algo así como el ser? ¿No nos mareamos al intentarlo? De hecho, estamos, de entrada, desconcertados…

  • Boss: Os seminários anteriores sobre o corpo e a psique em 1965 foram um pouco insatisfatórios para os participantes. Eles querem ser mais bem orientados sobre onde está sua limitação, isto é, que eles só podem sempre apreender a relação entre corporal e psíquico como simultaneidade. Além disso, está claro para todos que não é…

  • O ente que temos a tarefa de analisar somos nós mesmos. O ser deste ente é sempre e cada vez meu. Em seu ser, isto é, sendo, este ente se relaciona com o seu ser. Como um ente deste ser, a presença se entrega à responsabilidade de assumir seu próprio ser. Ser é o que…

  • Como a descoberta circunspecta se torna em científica? Comportamento teórico, Θεωρεῖν, olhar para – com isso já é (28) ciência? Identificar, supervisionar, revisar, até investigar, examinar a aparência, tomar distância do uso não bastam. Mesmo quando observo ao meu redor, me demoro numa paisagem, não é ciência. Portanto: se não há práxis, ainda não há…